Até a puberdade, o jovem deve apropriar-se, por meio da memória, dos tesouros sobre os quais a Humanidade pensou; depois é a época de permear com conceitos o que ele, anteriormente, gravou bem na memória. Portanto, o ser humano não deve simplesmente lembrar o que ele compreendeu mas, sim, deve compreender as coisas que ele sabe, isto é, das quais, por meio da memória, ele se apossou, tal como a criança se apossou da fala. Isto vale para um âmbito muito amplo"
(GA 34, pp. 30-31.)
"Se mantivermos os três princípios
(1) conceitos sobrecarregam a memória,
(2) o artístico-visual forma a memória,
(3) a atividade volitiva fortalece a memória,
temos, então, as três regras de ouro para o desenvolvimento da memória." (GA 307, 12a palestra.)
"Também aquilo que a criança primeiramente assimilou no sensório, sonhadoramente, das ações do ambiente que a circunda, será transformado em imagem, de maneira singular, nesta segunda fase da vida, da troca de dentes até a puberdade. A criança começa, por assim dizer, a sonhar sobre aquilo que faz o ambiente que a circunda, enquanto que, na primeira fase da vida ela compreendia isto de maneira bem sóbria, sóbria a seu modo, enquanto o imitava anteriormente. Agora ela começa a sonhar sobre aquelas coisas feitas pelo ambiente que a circunda." (GA 306, 3a palestra.)
"Se atentarmos para como criança, em essência, é um ser imitador, ela, em certa medida, é um órgão sensorial anímico que, de uma maneira corpórea-religiosa, está entregue ao ambiente que a circunda. Teremos então de atentar essencialmente para que, nesta fase da vida, portanto, até à troca de dentes, tudo atue verdadeiramente, no ambiente que a circunda, de modo que a criança possa assimilar sensorialmente e elaborar em si. Por isso, terá também de se atentar sobretudo para que a criança, junto com aquilo de que se apossa sensorialmente a partir do seu meio ambiente, sempre se aposse, anímica e espiritualmente, da moral; de modo a já termos como que preparado, na criança que se acerca da fase da troca de dentes, em verdade tudo o que se relaciona com os mais importantes impulsos da vida.
Quando, portanto, introduzirmos a criança na escola, mais ou menos na época da troca de dentes, teremos diante de nós, não uma folha em branco, mas uma folha plena de escrita. Agora teremos de atentar, justamente nesta consideração mais pedagógica-didática que deveremos empregar, para o fato de não se poder levar à criança algo de primitivo no período entre a troca de dentes e a puberdade, mas sim, teremos de reconhecer, em tudo, os impulsos que foram introduzidos na criança em seus primeiros sete anos e como temos de dar, a estes, aquela orientação que, na vida futura, é exigida do ser humano. Por isto é tão intensamente importante que o professor e educador seja capaz de olhar de maneira sensível para todas as emoções de vida das crianças. Pois, quando ele recebe as crianças na escola, muito já esta contido nessas emoções de vida. E ele precisará, então, dirigir e conduzir essas emoções de vida; ele não poderá simplesmente propor-se a dizer: isto está certo, aquilo está errado, você deve fazer isto, você deve fazer aquilo; mas, sim, ele estará incumbido de reconhecer as crianças e de levar adiante suas emoções de vida." (GA 306, 4a palestra.)
"Nesta fase de vida não se trata de levar à criança, passo a passo, estes ou aqueles conhecimentos, mas, isto sim, de que a façamos realmente vivenciar em momentos decisivos da vida, que a façamos realmente escalar e ultrapassar determinadas montanhas da vida humana que se localizam na idade infantil. Isto repercute sobre toda a vida futura." (GA 306, 5º palestra.)
"Aquilo que, pelo sistema da cabeça, se desenvolve na criança muito especialmente no período da troca de dentes até a puberdade, é o sistema rítmico, principalmente o sistema respiratório, o sistema circulatório, com tudo o que faz parte do ritmo regular de nutrição. E, enquanto temos diante de nós, de maneira anímica na criança, o plástico-contemplativo, temos diretamente diante de nós, como educadores e professores na escola, ainda de maneira orgânica-corpórea , o sistema rítmico. Isto significa que, naquilo que empreendermos com a criança, naquilo que a criança deve fazer, precisamos fazer predominar a imagem. E, em tudo o que se desenrola entre o professor e a criança precisa reinar a música; o ritmo, o compasso e a melodia precisam tornar-se princípio pedagógico.
Isso exige que o professor tenha, em si próprio, uma espécie de musicalidade, tenha musicalidade em toda a sua vida. Portanto, o sistema rítmico é o que existe organicamente na criança em idade escolar, é o que predomina organicamente, e trata-se de orientar todo o ensino de maneira rítmica, de que o próprio professor seja, em si, um ... índivíduo com pendores para música, de modo que na sala de aula reine ritmo, compasso." (GA 307, 7a palestra.).
Imagem http:// www.waldorfatlanta.org/ blog-gen/?cat=32
(GA 34, pp. 30-31.)
"Se mantivermos os três princípios
(1) conceitos sobrecarregam a memória,
(2) o artístico-visual forma a memória,
(3) a atividade volitiva fortalece a memória,
temos, então, as três regras de ouro para o desenvolvimento da memória." (GA 307, 12a palestra.)
"Também aquilo que a criança primeiramente assimilou no sensório, sonhadoramente, das ações do ambiente que a circunda, será transformado em imagem, de maneira singular, nesta segunda fase da vida, da troca de dentes até a puberdade. A criança começa, por assim dizer, a sonhar sobre aquilo que faz o ambiente que a circunda, enquanto que, na primeira fase da vida ela compreendia isto de maneira bem sóbria, sóbria a seu modo, enquanto o imitava anteriormente. Agora ela começa a sonhar sobre aquelas coisas feitas pelo ambiente que a circunda." (GA 306, 3a palestra.)
"Se atentarmos para como criança, em essência, é um ser imitador, ela, em certa medida, é um órgão sensorial anímico que, de uma maneira corpórea-religiosa, está entregue ao ambiente que a circunda. Teremos então de atentar essencialmente para que, nesta fase da vida, portanto, até à troca de dentes, tudo atue verdadeiramente, no ambiente que a circunda, de modo que a criança possa assimilar sensorialmente e elaborar em si. Por isso, terá também de se atentar sobretudo para que a criança, junto com aquilo de que se apossa sensorialmente a partir do seu meio ambiente, sempre se aposse, anímica e espiritualmente, da moral; de modo a já termos como que preparado, na criança que se acerca da fase da troca de dentes, em verdade tudo o que se relaciona com os mais importantes impulsos da vida.
Quando, portanto, introduzirmos a criança na escola, mais ou menos na época da troca de dentes, teremos diante de nós, não uma folha em branco, mas uma folha plena de escrita. Agora teremos de atentar, justamente nesta consideração mais pedagógica-didática que deveremos empregar, para o fato de não se poder levar à criança algo de primitivo no período entre a troca de dentes e a puberdade, mas sim, teremos de reconhecer, em tudo, os impulsos que foram introduzidos na criança em seus primeiros sete anos e como temos de dar, a estes, aquela orientação que, na vida futura, é exigida do ser humano. Por isto é tão intensamente importante que o professor e educador seja capaz de olhar de maneira sensível para todas as emoções de vida das crianças. Pois, quando ele recebe as crianças na escola, muito já esta contido nessas emoções de vida. E ele precisará, então, dirigir e conduzir essas emoções de vida; ele não poderá simplesmente propor-se a dizer: isto está certo, aquilo está errado, você deve fazer isto, você deve fazer aquilo; mas, sim, ele estará incumbido de reconhecer as crianças e de levar adiante suas emoções de vida." (GA 306, 4a palestra.)
"Nesta fase de vida não se trata de levar à criança, passo a passo, estes ou aqueles conhecimentos, mas, isto sim, de que a façamos realmente vivenciar em momentos decisivos da vida, que a façamos realmente escalar e ultrapassar determinadas montanhas da vida humana que se localizam na idade infantil. Isto repercute sobre toda a vida futura." (GA 306, 5º palestra.)
"Aquilo que, pelo sistema da cabeça, se desenvolve na criança muito especialmente no período da troca de dentes até a puberdade, é o sistema rítmico, principalmente o sistema respiratório, o sistema circulatório, com tudo o que faz parte do ritmo regular de nutrição. E, enquanto temos diante de nós, de maneira anímica na criança, o plástico-contemplativo, temos diretamente diante de nós, como educadores e professores na escola, ainda de maneira orgânica-corpórea , o sistema rítmico. Isto significa que, naquilo que empreendermos com a criança, naquilo que a criança deve fazer, precisamos fazer predominar a imagem. E, em tudo o que se desenrola entre o professor e a criança precisa reinar a música; o ritmo, o compasso e a melodia precisam tornar-se princípio pedagógico.
Isso exige que o professor tenha, em si próprio, uma espécie de musicalidade, tenha musicalidade em toda a sua vida. Portanto, o sistema rítmico é o que existe organicamente na criança em idade escolar, é o que predomina organicamente, e trata-se de orientar todo o ensino de maneira rítmica, de que o próprio professor seja, em si, um ... índivíduo com pendores para música, de modo que na sala de aula reine ritmo, compasso." (GA 307, 7a palestra.).
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