sábado, abril 26

Alimentação

Dica : Alimentação 


Observamos que cada cidadão deve despertar para uma incrivel responsabilidade consigo mesmo e com o coletivo, agindo individualmente e conjuntamente todos os dias. Cabe a nós ajustar o sistema para que sustentabilidade e ecologia se integrem completamente em nossa rotina. Como consumidores conscientes temos o poder e o dever de colocar a casa em ordem e arrumar essa bagunça que coloca todo mundo em risco!
1. Desindustrializar a despensa! Sempre que possível, compre alimentos frescos, integrais e artesanais;
2. Usar o Serviço de Atendimento ao Consumidor (SACs) sempre que identificar que uma empresa não têm responsabilidade sócioambiental no seu ciclo produtivo;
3. Comprar diretamente da Agricultura Familiar (priorizando os de origem orgânica, agroecologica e de agricultura em transição);
4. Priorizar o consumo em um raio de até 200 Km da cidade, fortalecendo o comércio de bairro e arredores, afim de estimular as economias locais.
5. Inserir biodiversidade no prato. Conhecer as plantas alimentícias não convencionais, frutos nativos e sementes crioulas;
6. Comer de acordo com a sazonalidade dos alimentos;
7. Consumir menos carnes e produtos derivados, priorizando pecuária natural e pesca artesanal;
8. Difundir amplamente o debate dos agrotóxicos e transgênicos entre os cidadãos. Mobilize-se para que o poder público combata os danos sociais, ambientais e à saúde humana que eles provocam.
9. Otimizar os processos culinários a fim de minimizar os desperdícios;
10. Assumir responsabilidade por nossos resíduos através da coleta seletiva e compostagem.
11. Seguir o conceito de reduzir, reutilizar e reciclar;
12. Relacionar-se mais com a terra. Pise na grama, plante em casa e participe de hortas comunitárias;
13. Compreender o ciclo e manejo da água. Participe das soluções relativas ao tema;
14. MUDAr a Si próprio. Investir com carinho no aprimoramento pessoal, harmonizando, corpo, mente e espírito. Divirta-se!
15. Sentir-se parte de um coletivo, compartilhando bens e saberes com outras pessoas. Experimente trocar produtos solidariamente e evite o consumismo desnecessário.

sexta-feira, abril 25

Escola Waldorf

Educar


Deve-se poder educar de tal modo que se removam os obstáculos físicos e anímicos para aquilo que, a partir de uma ordem divina, penetra nas crianças como novidade em cada época no mundo, e que se crie para o aluno um ambiente por meio do qual seu espírito possa adentrar na vida em completa liberdade.
As três regras de ouro da arte de educar e de lecionar que, em cada professor, em cada educador, devem ser disposição total, impulso total para o trabalho, que não podem ser concebidas simplesmente de maneira intelectual, mas devem ser apreendidas a partir do ser humano global, devem ser:
[1] Gratidão religiosa frente ao cosmo que se manifesta na criança, [2] unida à consciência de que a criança representa um enigma divino, que se deve solucionar mediante a arte de ensinar.
[3] Praticar com amor um método de ensino pelo qual a criança se educa instintivamente junto a nós, de modo que não se ameace a sua liberdade, que deve ser considerada também onde se encontra o elemento inconsciente da força orgânica de crescimento.
Rudolf Steiner
Fonte: GA 305, palestra de 19/8/1922, p. 75. Trad. e enumeração das regras de VWS; rev. SALS.

sexta-feira, abril 11

COMBATA A EXTINÇÃO DAS ABELHAS


COMBATA A EXTINÇÃO DAS ABELHAS:

Um em cada três pedaços de alimentos ingeridos em todo o mundo depende dos polinizadores, sobretudo abelhas, para uma colheita bem-sucedida. 

Durante grande parte da última década, os apicultores, principalmente nos Estados Unidos e na Europa, têm reportado perdas anuais de colmeias na ordem dos 30% ou mais, significativamente acima do que é considerado normal ou sustentável.

Um estudo recente que detectou níveis sem precedentes de pesticidas agrícolas, alguns em níveis tóxicos, nas colônias de abelhas está levando os entomologistas a analisar com mais atenção o papel dos neonicotinóides no declínio atual de abelhas. Alguns estudos têm demonstrado que os neonicotinóides podem conduzir a um declínio acentuado das abelhas-rainhas nas colônias e podem também interferir na capacidade das abelhas se orientarem para voltar às suas colmeias.

 Jardim do Mundo 

A poesia dos contos de fadas à luz da pesquisa espiritual


http://www.scribd.com/doc/7199820/Rudolf-Steiner-Os-Contos-de-Fadas

sexta-feira, janeiro 10

OS ELEMENTAIS




OS ELEMENTAIS 

Os elementais segundo Paracelso

Na literatura ocultista, encontramos na obra de Philippus Aureolus Paracelsus [Theophrastus Bombastus von Hohenheim] — Paracelso, várias referências aos seres elementais, por isso grande parte dessa introdução vai ser dedicada a seus ensinamentos.
Paracelso acreditava que cada um dos quatro elementos primários conhecidos dos antigos — terra, fogo, ar e água, era constituído de um dois princípios: um sutil, vaporoso [metafísico]; outro, de substância corporal grosseira [mundo físico], ou seja, cada elemento tem representatividade no plano físico e no plano astral, assim como “tudo o que está acima é igual ao que está abaixo.”
Assim como o plano físico é habitado por um infinito número de criaturas vivas, de acordo com Paracelso, também o astral, contraparte espiritual da natureza física é habitado por seres peculiares chamados ELEMENTAIS ou Espíritos da Natureza.
Paracelso divide estes seres em quatro grupos: gnomos, ondinas, silfos e salamandras.



Paracelso assegura que são entidades viventes.

Dos ensinamentos de Paracelso, surge o termo ELEMENTO, que é relacionado aos aspectos inferiores, físicos dos quatro princípios primários, enquanto que o termo ELEMENTAL é aplicado às essências invisíveis, à constituição espiritual [que, de fato, anima os quatro elementos]. Minerais, plantas, animais e homens vivem [e experimentam, normalmente, a realidade mais grosseira, meramente física, tangível dos quatro elementos] e das várias combinações destes elementos constroem seus organismos físicos.

Em suas formas, muitas lembram seres humanos. Seus mundos são distintos do mundo humano, ainda que coexistentes. O homem não percebe a dimensão existencial destes seres porque seus sentidos, sua percepção física é insuficiente ou não adequada à percepção da realidade metafísica — além ou, ainda, outra, que não é a realidade física.
Segundo Paracelso, "os Elementais não são espíritos porque eles têm carne, sangue e ossos; vivem e se reproduzem; eles falam, agem, dormem, acordam e, conseqüentemente não podem ser chamados, propriamente, espíritos. Estes seres ocupam um lugar entre Homens e Espíritos, são semelhantes a ambos; lembram homens e mulheres em sua organização e forma e lembram espíritos na rapidez de sua locomoção" [Philosophia Occulta, traduzido por Franz Hartman].

Comentando ainda sobre a constituição corpórea dos elementais, o ocultista chama essas criaturas de composita, referindo-se à composição, mistura de espírito e matéria. No caso dos Espíritos da Natureza, eles combinam espírito e matéria resultando em um Ser que não é nem espírito nem matéria. São compostos de uma substância que pode ser chamada matéria espiritual ou éter [o ether dos ocultistas e dos filósofos].

Paracelso explica, ainda, que enquanto o homem é constituído de diferentes corpos inter-agentes, cada um pertencente a um plano da Natureza, [espírito, alma, mente, corpo] — o Elemental possui apenas um princípio ou corpo, o corpo etérico, feito de éter, no qual ele vive. O éter ou ether, em ocultismo, é uma essência espiritual; nos quatro Elementos, o ether é a essência. Existem muitos ethers assim como há distintas famílias de Espíritos da Natureza dos Elementos.

Apesar dos elementais viverem em um ambiente extra-físico correspondente ao seu corpo etérico, é possível haver comunicação destes com o mundo físico desde que em condições apropriadas, pois igualmente como ocorre no plano físico, onde alguns podem “pressentir manifestações” dos outros planos, os elementais também podem sentir esses “efeitos” provenientes de outros planos.

Contudo, Paracelso explica que os Espíritos da Natureza [metafísicos] não podem ser destruídos por elementos grosseiros [físicos], como o fogo material, a terra, o ar, a água, isto porque sua existência se mantém e se caracteriza por um nível de vibração [velocidade de vibração] superior àquela vibração própria das substâncias terrenas [do mundo físico]. Sendo compostos por somente um elemento [o ether no qual funcionam], eles não têm [ou não são] espírito imortal. Ao morrer, seu Ser simplesmente desintegra-se e retorna ou é reabsorvido no todo do Elemento no qual o Ser havia, originariamente, tomado uma forma individualizada. Nenhuma consciência individual sobrevive porque não havia ali consciência nem veículo para abrigar uma.

Sendo feito de uma só substância, o ether, os Elementais não sofrem a fricção [não sofrem de conflito, atrito, dialética...] entre veículos; por isso, em termos práticos, os Elementais sofrem pouco desgaste do corpo ao longo do tempo; suas funções biológicas [de vida, vitais] têm poucas possibilidades de danos a sofrer; por isso, vivem muito, alcançam idades avançadas. Os que vivem menos são aqueles compostos de ether da terra; os mais longevos são os Elementais do Ar.

A média de vida destes Seres está situada entre 300 e 1000 [mil] anos. Apesar destas diferenças, Paracelso afirma que os Elementais vivem em condições ambientais semelhantes àquelas experimentadas no mundo físico e estão sujeitos a adoecer. [compartilham o ambiente com o homem ainda que existindo em outro plano existencial]. Em geral, são considerados incapazes de desenvolvimento espiritual mas, muitos deles, parecem ter demonstrado um elevado caráter moral.

Sobre os ethers nos quais vivem os Espíritos da Natureza, escreve Paracelso: "Eles habitam os quatros elementos:

1. Nymphæ [Ninfas], na água 

2. Silfos, no ar

3. Pygmies [Anões], da terra

4. Salamandras, no fogo.

São também chamados Ondinas, Silvestres, Gnomos e Vulcanos.

Cada espécie somente pode habitar [se mover] no Elemento ao qual pertence e nenhum pode subsistir fora do Elemento apropriado. O Elemento está, para o Elemental, como a atmosfera está para o Homem; como a água para os peixes e nenhum deles sobrevive em elemento pertencente a outra classe. Para o Ser Elemental o Elemento no qual ele vive é transparente, invisível e respirável, como a atmosfera para nós mesmos" [Philophia Occulta, traduzido por Franz Hartman].

É preciso atenção para não confundir os Espíritos da Natureza com as verdadeiras hordas [ondas] vivas evolvendo nos mundos invisíveis. Enquanto os Elementais são compostos somente de substância etherica [ou, de estrutura atômica], os anjos, arcanjos e outras entidades superiores e transcendentais possuem organismos compostos, constituídos de uma natureza espiritual e uma cadeia [estrutura] de veículos que expressam o Ser destas entidades, diferente daquele Ser dos Homens, porque não inclui o corpo físico e suas limitações. Além disso, também não podem ser confundidos com os seres do baixo astral ou umbral, que (in)conscientemente, podem modificar suas formas astrais para vampirizar energeticamente, utilizar-se de cascões astrais e outras práticas não muito louváveis.

Finalmente, A Filosofia [ou ciência] dos Espíritos da Natureza é considerada um conhecimento de origem Oriental, mais especificamente Bramânica [e, portanto, indiana ou hinduísta]. Paracelso assegura que seu próprio conhecimento sobre os Elementais veio do Oriente; ele os adquiriu durante suas viagens em busca de conhecimento. Egípcios e Gregos obtiveram suas informações da mesma fonte.


Piaget

Piaget 

A primeira infância é, sem dúvida, riquíssima e deve ser estimulada de 
todos os modos possíveis. A perda desse período pode ser irreparável. 
Falar, ler, contar histórias, conversar, brincar, correr, montar a cavalo, ler 
para os filhos, possibilitar estimulações variadas, participar são atitudes que
educam a criança, levando-a a alcançar uma mente ativa, um corpo
saudável e um estado emocional de equilíbrio. Uma criança consegue 
distinguir um tratamento afetuoso e estimulante de um tratamento hostil e 
de desamor apresentado pelo adulto. É exatamente esse contato afetuoso e 
estimulante do adulto com a criança que caracteriza o primeiro sinal de uma
verdadeira educação lúdica.



                                                    

.[...] quando brinca, a criança assimila o mundo à sua maneira, sem 
compromisso com a realidade, pois sua interação com o objeto não 
depende da natureza do jogo, mas da função que a criança lhe 
atribui.
PIAGET


Nego-me a submeter-me ao medo...

Nego-me a submeter-me ao medo,
Que me tira a alegria de minha liberdade,
Que não me deixa arriscar nada,
Que me torna pequeno e mesquinho,
Que me amarra,

Mabel Colins

Futuro de algo cujo crescimento e esplendor não tem limites

“Há três Verdades que são absolutas e não podem ser perdidas, mas podem permanecer em silêncio por falta de quem as expresse.
 A Alma do homem é imortal e o seu futuro é o futuro de algo cujo crescimento e esplendor não têm limites.
O princípio que dá a vida habita em nós e fora de nós; é imortal e eternamente benéfico; não é ouvido nem visto, nem sentido pelo olfato, mas é percebido pelo homem que deseja a percepção.
Cada homem é seu próprio absoluto legislador, produzindo para si glória ou trevas; é o decretador de sua vida, da sua recompensa e da sua punição.
Estas Verdades, que são grandes como a própria vida, são tão simples como a mais simples das mentes humanas. Alimente com elas os famintos”.

Mabel Colins, Luz no Caminho

Paramahansa Yogananda

Calmamente ativo, ativamente calmo
Eu serei calmamente ativo, ativamente calmo. Não me tornarei preguiçoso, nem mentalmente fossilizado. Tampouco serei superativo, capaz de conquistar riquezas, mas incapaz de desfrutar a vida. Meditarei regularmente a fim de manter o verdadeiro equilíbrio”.
Paramahansa Yogananda






Escolha da vontade
“A verdadeira liberdade consiste em executar todas as ações – alimentar-se, ler, trabalhar, e assim por diante – de acordo com o julgamento correto e escolha da vontade, e não sendo compelido pelos hábitos. Coma o que deve comer e não necessariamente o que está habituado a comer. Faça o que deve fazer e não o que os seus maus hábitos ditam”.

Paramahansa Yogananda

ESTAR NO SER

ESTAR NO SER

Caminhante,

Permita-se fazer uma pausa no seu tempo subjetivo.

O convido a descobrir-se em seu espaço mais íntimo, o da sua própria respiração.

A respiração tem a característica de existir por ela mesma, dando vida às existências do planeta, através da troca entre o oxigênio e o gás carbônico.

A respiração é, assim, a vida das demais vidas.

A mente humana não é a mesma segundo esteja ou não consciente de existir no ritmo da própria respiração.

No cotidiano, a respiração sofre a influência do que pensamos e sentimos, mudando seu curso segundo as oscilações mentais.

Mas, o que de fato pensamos, quando estamos apenas conscientes de respirar?

Quem somos nós, quando atuamos no mundo desde esta consciência?

Muitas técnicas de meditação dão indicações deste cami
nho, todas, válidas em seus objetivos.

Nosso objetivo não é, portanto, de sugerir uma técnica a mais, mas sim, de conhecer-se no espaço da respiração, mantendo-se consciente dela.

Por isso, aqui, pouco importa a posição física escolhida para isso, pouco importa o momento, só importa, nesta proposição, manter-se consciente da respiração, até senti-la livre de toda pressão de pensamentos e emoções que cada um de nós atravessa, a cada momento.

Nosso convite, é para que você se permita relativizar o tempo mental, subjetivo, em você mesmo, para conhecer-se desde a consciência da própria respiração.

Pois você não é o mesmo, submetendo sua respiração à pressão do seu tempo subjetivo, ou estando consciente desta em seu próprio espaço vital.

Faça então esta experiência:

Coloque sua consciência unicamente em sua respiração, sem nada esperar.

E aprenda quem você é, neste estado.

Não busque novos conceitos, não busque uma “iluminação”, encontre-se simplesmente consigo mesmo, nesta situação.

Colocar-se em disposição de deixar a respiração livre, por alguns instantes, de toda influência dos seus pensamentos e emoções, é realizar um encontro consigo mesmo no que possuímos de mais vital.

Na fase fetal, respirávamos através de um cordão umbilical.

Desde o momento do parto, se abrem os nossos pulmões para outro tipo de respiração.

Nestes primeiros instantes, a mente recém nascida não possui conceitos formalizados que a levem a crenças ou medos.

Esta, é a nossa RESPIRAÇÃO ORIGINAL, antes que a mente se cristalize em suas crenças, criando o que comumente é chamado de “ego”.

No entanto, nossa capacidade de nos encontrarmos outra vez com a RESPIRAÇÃO DA NOSSA PRÓPRIA ORIGEM, depende unicamente da nossa intenção de deixar a respiração livre do mundo subjetivo que criamos.

Pois, estando este em constante evolução, ele não é, em si, permanente, enquanto a Respiração Original conosco permanece, mesmo em estado latente, até a ultima expiração.

Este encontro com a Força Respiratória Original é, literalmente, vital, para a manutenção da nossa própria força vital.

Suas preocupações, seus problemas, não “sumirão” quando você estiver mergulhado nesta respiração.

Mas, sua capacidade de lidar com eles não é a mesma, desde a maturação desta nova consciência de si.

Durante este tempo, você estará apenas no espaço da sua própria Respiração Original, aqui abreviada em RESORI.

Durante este tempo, você levará esta nova consciência vital de si ao seu tempo de vida.

Pratique este encontro sempre que puder.

Não há tempo especial para isso, não há atitude certa ou errada para praticá-lo.

Pratique-o andando, parado, de pé, sentado ou deitado.

Pratique-o sempre que se lembre disso.

Pratique-o em seu cotidiano.

Pratique-o pondo-se à margem dele.

Pratique-o quando se sentir bem e quando se sentir mal.

Una-se a todos os seres que se conhecem desde esta prática.

Nela, não há tempo, não há passado nem futuro.

Nela, você está presente a você mesmo, tornando-se, assim, o próprio presente.

Nela, você se conhecerá no ritmo respiratório que dá vida à toda vida.

Respirar A Origem, É Ser Através Dela.


(Ensinamento da Escola Zenphenix da Áurea Hora
Dedicado ao meu Mestre em Zazen, Graf Durkhein e seu Discípulo Yuma, que me entregaram a origem deste caminho.)

Texto de Austro Queiroz

O cético e o lúcido.


Conto: O  cético e o lúcido.

No ventre de uma mulher grávida estavam dois bebês
O primeiro pergunta ao outro:
- Você acredita na vida após o nascimento?
- Certamente. Algo tem de haver após o nascimento.
- Talvez estejamos aqui principalmente porque nós precisamos nos preparar para o que seremos mais tarde.
- Bobagem, não há vida após o nascimento. Como verdadeiramente seria essa vida?
- Eu não sei exatamente, mas certamente haverá mais luz do que aqui.
- Talvez caminhemos com nossos próprios pés e comeremos com a boca.
- Isso é um absurdo! Caminhar é impossível.
- E comer com a boca? É totalmente ridículo! O cordão umbilical nos alimenta.
- Eu digo somente uma coisa: A vida após o nascimento está excluída – o cordão umbilical é muito curto.
- Na verdade, certamente há algo. Talvez seja apenas um pouco diferente do que estamos habituados a ter aqui.
- Mas ninguém nunca voltou de lá, depois do nascimento. O parto apenas encerra a vida.
- E, afinal de contas, a vida é nada mais do que a angústia prolongada na escuridão.
- Bem, eu não sei exatamente como será depois do nascimento, mas com certeza veremos a mamãe e ela cuidará de nós.
- Mamãe? Você acredita na mamãe? E onde ela supostamente está?
- Onde? Em tudo à nossa volta! Nela e através dela nós vivemos. Sem ela tudo isso não existiria.
- Eu não acredito! Eu nunca vi nenhuma mamãe, por isso é claro que não existe nenhuma.
- Bem, mas, às vezes, quando estamos em silêncio, você pode ouvi-la cantando ou sente como ela afaga nosso mundo.


Meditação pela Antroposofia


No início, pode-se falar uma oração; nesse nível, oração e meditação são a mesma coisa.
Na oração, dirijo meu coração para o divino.
No caso da meditação, o ponto de partida é a consciência e como lido conscientemente com as coisas.

Texto extraído do livro "Criança Querida"


Texto extraído do livro "Criança Querida" de Renate Keller Ignacio



"Quanto menor é a criança, menos ela obedece ao adulto. Podemos dizer mil vezes a uma criança: “Faça isto, fique quieta, faça aquilo”, e é como se nada tivéssemos dito. A criança pequena não age porque nós mandamos, porque quer ser uma menina “boazinha”, mas de forma totalmente impulsiva, inconsciente. Conforme as forças formativas estão trabalhando em seu interior, num movimento rítmico, a criança age para fora, ora pulando, ora deitando no chão, ora juntando pedrinhas no bolso e, na mesma hora já despejando tudo no chão. “Não faça isso, filhinha!” “Pare de pular, Joãozinho!” Os adultos gritam, muitas vezes irritados com essa atividade constante e com sua impotência em comandar os pequeninos como querem. O fato é que as crianças não tem capacidade de compreender o porquê do permitido e do proibido.

Mas, como é que nós podemos trazer ordem a esse caos? Que podemos fazer para que as crianças arrumem seus brinquedos, ou façam uma roda, ou entrem em casa depois de brincar lá fora? A palavra mágica é “imitação”. Nada podemos conseguir com as crianças pequenas, principalmente com as menores de quatro anos, senão dando o exemplo, fazendo antes para que a criança possa nos imitar. Se eu pegar um pauzinho e colocá-lo na cesta, a criança que está ao meu lado vai imitar este gesto imediatamente. Se eu ainda acompanhar esses gestos com músicas ou versos rítmicos, então a criança vai imitar-me com mais prazer. ”.Leia mais....

Flowform

Flowform


Sabemos que a água pode ser purificada através de química orgânica e raízes de plantas, mas se quisermos fazer da água um verdadeiro "mestre zen", a fim de captar a radiação cósmica e as informações sobre a natureza de freqüência extremamente baixa em sua estrutura cumulativa, a água deve mover-se em vórtices, como em um córrego da montanha, é o que faz uma escultura Flowform. 
A Flowform funciona a partir, do que se encontra na natureza. A inteligência da natureza interna e externa, como a que encontramos nos riachos da montanha combinada com a biologia da vida, estão resumidas em uma escultura que é simultaneamente tecnologia e terapia. Algumas esculturas Flowform são o equivalente a 10, talvez até 20 vezes o comprimento de um córrego da montanha. Isto porque a água passa através de uma lemniscata repetida várias vezes e que, se estendida, seria muito, muito longa. Se tivéssemos uma cascata de 10 esculturas Flowform com 10 metros de altura, passando água, seria o equivalente de mais ou menos 100 ou 150 metros de um córrego da montanha . É uma tecnologia muito moderna, bonita e de vanguarda.



DIÁLOGO -Bogdam Igor Igor Holovko



DIÁLOGO
Bogdam Igor Igor Holovko


Um dia
A juventude encontrou-se com
A velhice
E disse:

-“Nunca ignorei que existias
E sempre soube
Que nosso encontro haveria de acontecer.
Nos meus dias,
Via-te como o amanhã.
E quando em ti pensava,
Minha mente se perdia em névoa de dúvidas.
Às vezes,
Surgias sob a forma de uma serpente alada,
Que das suas mandíbulas
Enchia o espaço de sabedoria.
Ás vezes,
Surgias como um noivo,
Que se prepara para as
núpcias
Com a Noiva da Noite, a Morte.
Ó Velhice!
Vejo em tua mão direita
A tocha da esperança,
E, em tua mão esquerda
O desfalecer dos meus sonhos
E teu rosto, sequer consigo ver”.

A Velhice
Que até naquele momento se mantivera calada,
Começou a dizer:

-“Tu dizes que nosso encontro haveria de ocorrer,
Porém ...
Afirmo que sempre estive contigo
Desde o teu primeiro sopro de vida.
Observa, por exemplo, tua infância,
Quando teus primeiros dentes envelheceram.
E envelheceram
Para que os novos viessem
Mais fortes e poderosos.
E aí...
Da ignorância
Dos primeiros dentes em permanecer.
Se a Mãe Natureza os ouvisse,
A boca não cumpriria a sua missão.
E se algo aprenderes com isso,
Verás que o envelhecer
Pode ser um novo nascer
Para a alma.
E ...
Se fizeres de teus dias e da tua velhice
Um constante nascer,
A Noiva da Noite não será tua esposa,
Mas teu guia,
Para te conduzir a tua verdadeira esposa,
A LUZ”



Poesia Sufi


Poesia Sufi

...Não durmas,
senta com teus pares
A escuridão oculta a água da vida.
Não te apresses, vasculha o escuro.
Os viajantes noturnos estão plenos de luz;
não te afastes pois da companhia de teus pares.

Faltam-te pés para viajar?
Viaja dentro de ti mesmo,
e reflete, como a mina de rubis,
os raios de sol para fora de ti.
A viagem conduzirá a teu ser,
transmutará teu pó em ouro puro.

Sofreste em excesso
por tua ignorância,
carregaste teus trapos
para um lado e para outro,
agora fica aqui.
Ver mais....

Monja Coen

Caminhemos, pois.
Sem começo nem fim.
Além do nascer e do morrer.
Eterno transformar.
Podemos nós, pequenos seres humanos, direcionar a transformação.
Como tem sido agradável encontrar outros tantos companheiros, irmãos e irmãs, parceiros deste caminhar de Cultura de Paz.
Reiteramos nossa parceria, agradecendo os momentos que juntos compartilhamos, as primeiras flores, os primeiros frutos ainda não muito doces, que colhemos na jornada, espalhando sementes ao vento, cuidando do solo, do céu, das águas e do nada.
Um ano termina, outro começa e nós recomeçamos a cada instante nossos votos de servir a humanidade, servir à toda vida com nossa vida.
Que haja Paz, ternura, amizade, compreensão e justiça no nosso caminho da Verdade.



Monja Coen 

Há um tempo em que é preciso abandonar as roupas usadas ...Fernando Pessoa

Há um tempo em que é preciso abandonar as roupas usadas ...
Que já têm a forma do nosso corpo ...
E esquecer os nossos caminhos que nos levam sempre aos
mesmos lugares ...

É o tempo da travessia ...
E se não ousarmos fazê-la ...
Teremos ficado ... para sempre ...
À margem de nós mesmos...


Fernando Pessoa

Karl Konïg

Deixe cada um tornar-se aquilo que for capaz de ser. Expandir-se, se possivel, até o florescimento, suportar todas as limitações, e mostrar-se em toda grandeza de sua dimensão e estatura. Ser aquilo que possa!


Karl Konïg

Eros e Psique















Conta a lenda que dormia
Uma Princesa encantada
A quem só despertaria
Um Infante, que viria
Do além do muro da estrada.

Para Época de Micael (Rudolf Steiner)

Temos que exterminar da alma, com a raiz,
Todo o medo e temor daquilo que, do futuro,
Vem ao encontro do homem.
Serenidade em relação a todos os sentimentos e sensações
Perante o futuro, o homem tem que adquirir.

Época de Micael

Época de Micael
Micael : o espírito de uma nova época


Micael é um nome da tradição judaico-cristã, Micha-El, que significa:

“O Semblante de Deus” ou “quem é como Deus”.

Na tradição religiosa de algumas regiões do Brasil, Micael é o São Jorge conhecido também como São Miguel, o santo guerreiro que domina o Dragão da maldade.

Na literatura brasileira, Riobaldo o jagunço do Grande Sertão Veredas é o representante sertanejo desta luta micaélica contra o mal.

“Reza é que sara loucura. No geral. Isso é salvação da alma… Muita religião, seu moço! Eu cá não perco ocasião de religião. Aproveito de todas. Bebo água de todo rio… Uma só, para mim é pouco, talvez não me chegue.” João Guimarães Rosa.
Ver mais...

AGRICULTURA BIODINÂMICA

1. O QUE É A
AGRICULTURA BIODINÂMICA


Bernardo Thomas Sixel
(Original de 2003; última revisão de V.W.Setzer em 13/3/10)

Rudolf Steiner (1861-1925), fundador da Antroposofia, colocou, durante o Congresso de Pentecostes, em 1924, a pedra fundamental espiritual do Movimento Biodinâmico, em forma de um ciclo de 8 palestras para agricultores (*). Esse congresso teve lugar no castelo Koberwitz perto de Wroclaw/Breslau, que hoje abriga a prefeitura de Kobierzyce, Polônia.

O impulso da Agricultura Biodinâmica, sendo uno com a Antroposofia, tem como conseqüência natural da renovação do manejo agrícola, o sanar do meio ambiente e a produção de alimentos realmente condignos ao ser humano.

Esse impulso quer devolver à agricultura sua força original criadora e fomentadora cultural e social, força que ela perdeu no caminho da industrialização direcionada à monocultura e da criação em massa de animais fora do seu ambiente natural.

A Agricultura Biodinâmica quer ajudar aqueles que lidam no campo a vencer a unilateralidade materialista na concepção da natureza, para que eles possam, cada um por si mesmo, achar uma relação espiritual/ética com o solo, com as plantas e os animais e com os coirmãos humanos.

A Biodinâmica quer lembrar todos os seres humanos que "A agricultura é o fundamento de toda cultura, ela tem algo a ver com todos".Ver mais...

A Educação Terapêutica e Terapia Social

A educação terapêutica e terapia social 


(Os itens abaixo foram escritos por Nico Brodnitz e revistos por V.W.Setzer em 13/4/10)
1. INTRODUÇÃO

A educação terapêutica e terapia social abrange os campos da pedagogia, da psicologia e da medicina. Ela observa o desenvolvimento cronológico da criança e os métodos necessários nas diversas idades, mas confronta-se igualmente com as imperfeições físicas, psíquicas e espirituais da pessoa que precisa dos cuidados especiais, ajudando na superação da discrepância entre a individualidade e o seu instrumento corpóreo.

Cada pessoa é uma individualidade preciosa, tendo sua própria tarefa e evolução na terra. Assim, na educação terapêutica e terapia social não se trata de "encaixar" a pessoa dentro dos esquemas psiquiátricos, sociopolíticos, econômico-produtivos, etc., que tanto inibem o desenvolvimento específico da personalidade, porém trata-se de fomentar justamente a capacidade de poder viver e vivenciar o que é mais verdadeiro no próprio ser. Neste sentido podemos dizer com as palavras de J.W. Goethe: "Se amamos aos homens meramente como são, degradamo-los; se os tratamos como se fossem o que deveriam ser, levamo-los aonde devem ser levados." Ver mais....

Micael

Micael (em hebraico: Micha'el ou Mîkha'el)


A tradição cristã, fundamentada naquela mais antiga do povo hebreu, venera desde longa data a seres divinos, enviados por Deus, denominados anjos ou arcanjos.

Entre eles Miguel ou Micael, cujo nome significa: Quem é como Deus? – na Comunidade de Cristãos preferimos esta última denominação, foneticamente mais próxima à forma original - nos é apresentado como o condutor das milícias celestes, empreendedor da luta contra as forças do mal (Ap 12, 1 - 12).

São poucas as passagens do Velho Testamento que diretamente o identificam pelo nome.

A tradição hebraica porém vê a Micael em muitos outros lugares onde os textos sagrados apenas mencionam a manifestação de um "Anjo do Senhor". Um exemplo encontramos no Gênesis 32, 25ss: O patriarca Jacó, ao regressar a sua terra natal, para recebê-la em herança pela primogenitura conquistada a seu irmão Esaú, enfrenta-se com um "homem" que lhe impede a passagem. Na luta Jacó percebe que se trata de um ser divino e não o solta até que ele (Micael) lhe concede a benção. Dádiva de dupla consequência : Jacó passa a se chamar Israel (e torna-se assim o fundador das doze tribos do povo judeu), mas ao mesmo tempo recebe um golpe no quadril que o deixa coxo. Ambos - nome e mutilação - marcam profundamente não só o destino do patriarca, como também de todo o povo: os filhos de Jacó passam a se chamar israelitas e desde então não comem o músculo da articulação da coxa de nenhum animal que abatem (Gn 32,33).

A história de Jacó pode ser entendida como uma imagem, como uma parábola sobre a maneira como Micael intervém no destino humano. A vida nos coloca frente a situações em que devemos vencer obstáculos, superar dificuldades. Invocamos a ajuda divina. Nem sempre, porém, estamos conscientes das possíveis consequências.

Certas decisões ou posicionamentos na vida exigem mudanças profundas. É necessário assumir um compromisso com as forças do alto que querem nos ajudar. "Israel" significa "aquele que luta com Deus", no sentido de lutar ao lado de Deus. O mundo espiritual quer ajudar ao homem nas "batalhas" que venha enfrentar, mas é o homem quem deve lutar.

Através de uma compreensão moderna do Cristianismo sentimos que não é ajuda quando alguém ou alguma força "resolve" nossos problemas e nós passivamente apenas observamos o acontecer dos fatos. Verdadeira ajuda é quando nós mesmo aprendemos a vencer dificuldades, sentindo em nosso interior a coragem para lutar.

Micael quer ser o companheiro de batalha do ser humano, ajudando-nos a não esmorecer, a permanecer na peleja até o final. Ao mesmo tempo sabemos bem que ao empreendermos algo, ao tomar decisões, ao assumir responsabilidades, o destino nos impõem seus desafios. Os caminhos a trilhar não são sempre fáceis. Adversidades ou desânimos podem nos fazer claudicar... Golpes e cicatrizes não são sinônimos de erro, ao contrário, muitas vezes são a confirmação do nosso próprio esforço. As marcas no corpo do guerreiro são a prova da luta. Jacó, ao medir forças com Micael, torna-se um exemplo para o homem moderno: Conquista o patriarcado de um povo com grande missão, mas a cada passo é lembrado do significado desta conquista.

(Renato Gomes é Pastor da Comunidade de Cristãos de Botucatu)


O Impulso Micaélico na Pedagogia (Roswitha Spittler)

O QUE TEM A VER MICAEL COM A PEDAGOGIA. QUEM É MICAEL? 

Ser espiritual do qual não podemos abarcar toda missão — também chamado de Miguel, é o ser espiritual que guia nossa época desde 1879, como disse Rudolf Steiner.

Kântele

Kântele


"Mais delicado que o vento quando roça os ramos das árvores! Tão suave quanto uma brisa que acaricia as águas de um lago tranquilo. Um som tão macio, tão doce, que faz você se sentir envolvido, aconchegado, protegido, aninhado nos braços de uma mãe carinhosa. Você pode se aproximar da sensação dele se puder sentir em seu rosto um afago delicado e muito, muito amoroso. Um afago de alguém que não tem pressa ou compromisso. Alguém que está ali, inteiro, presente. Que tem como único desejo envolver você num ninho de amor! Se você pode imaginar essas coisas, então pode começar a ter uma ideia de como soa o kântele."
É dessa forma poética que a pedagoga musical Flávia Betti, do Cântaro - Centro de Desenvolvimento Musical, descreve o som do kântele em seu livro Cantarolã (ouça abaixo o instrumento e você entenderá por quê).

O kântele é um instrumento de cordas típico da região da Lituânia e da Finlândia e está profundamente enraizado nos hábitos culturais desses povos. É tocado em escala pentatônica, que é tida como a a primeira escala conhecida pelo homem, a escala primordial. Quando a criança nasce, e nos primeiros sete anos de sua vida, ela se encontra ligada a essa escala também.

No Jardim de Infância, as crianças têm o contato com o kântele, primeiro ouvindo-o durante histórias e cantigas e depois tocando-o.





Segundo ano de vida

Segundo ano de vida

A criança quer conquistar a postura ereta e, lentamente, começa a andar. Seu meio ambiente amplia-se cada veez mais, tudo é novono seu horizonte. Ela quer pegar, experimentar e interiorizar.
Os pais continuam dizendo: "Não ponha areia na boca! Não engula as pedrinhas e não coma a flor". E, inconscientemente, a criança entende: " Não interiorize tudo! Basta que você perceba externamente!". O importante nessas vivênciasé que a criança cheire a flor, sinta a água e veja as cores. Ao lado disso, a criança tem de treinar horas para ficar em pé sobre suas perninhas, para dar os seus primeiros passos. Vencer esta lei física, a gravidade, que conquista!!!
Pequenos blocos de madeira em diversos tamanhos servem como material para vivências,Talvez um pequeno carro de madeira, quepossa ser empurrado ao engatinhar. Ou uma bola de tecido, seja de lã ou de feltro, para a criança rolar. Além disso, podemos utilizar sementes, pauzinhos e pedras, que os pais podem recolher no mato ou em uma praia, de preferência com as próprias crianças.Além de terem valor educativo muito maior, esses objetos não precisam ser comprados com dinheiro. Na praia existem incontáveis variedades de conchas, tão diferentes umas das outras! Uma criança que aprendeu a brincar com essas coisas nunca se entediará.
A fala quer ser aprendida, e isso é feito por imitação. Pais que falam e articulam bem são a melhor premissa para a criança, mais tarde, aprender com prazer a sua língua.

Fonte: Minha Querida Boneca-
Karin Evelyn de Almeida- pag17



Primeiro ano de vida

Primeiro ano de vida


No primeiro ano de vida, o brinquedo deve vir de encontro da tendência da criança de "interiorizar" tudo, ou seja, esse brinquedo deve ser grande o suficiente para que a criança possa colocá-lo na boca sem o perigo de engolir. A multiplicidade do material tem, desde o primeiro instante de vida, um grande sentido pedagógico.
Como alternativa as suas próprias mãozinhas e pezinhos(que a criança está sempre "experimentando"), podemos lhe dar como brinquedos argolas e chocalhos de madeira. Ao lado disto, uma pequena boneca de nó, se possivel de seda pura. Finalmente, uma bola de feltro ou de lã pura que tenha guizo no interior.
O brinquedo "mais bonito" para a criança é a voz humana. Ela é diferente na mãe, no pai, na visita; é outra quando a mãe canta, etc.
Tudo constituirá uma vivência elementar, e tudo deve ser tanto quanto possivel simples e livre de detalhes.

Fonte: Minha Querida Boneca-
Karin Evelyn de Almeida- pag16



OS TIPOS CONSTITUCIONAIS DAS CRIANÇAS


OS TIPOS CONSTITUCIONAIS DAS CRIANÇAS

Diagnóstico e conduta pedagógica
nos problemas de aprendizagem e comportamento infantil.
O curso se baseia na visão que a Pedagogia Waldorf tem do desenvolvimento infantil e como a criança se constitui e se forma ao longo de seu crescimento. Veremos as etapas de amadurecimento do corpo, da motricidade, da sexualidade, da capacidade de imaginar e pensar e de como toda esta complexidade vai definindo padrões de comportamento, que precisam ser entendidos pelos professores. Indicaremos medidas pedagógicas que devem ser consideradas para apoiar a criança e o jovem nas diversas dificuldades. Trataremos dos distúrbios de humor, das dificuldades alimentares, dos medos e da agressividade, da vergonha, das condutas e dos pensamentos obsessivos, da hiperatividade, do déficit de atenção e demais problemas de comportamento e de aprendizagem que são cada vez mais comuns na ‘sociedade excitada’ em que vivemos.
: Identificar os problemas mais comuns e indicar atividades pedagógicas que possam apoiar o desenvolvimento infantil em seu amadurecimento físico, emocional e mental.
Darlan Schottz Ferreira (Médico Escolar com formação em Pedagogia Waldorf) e Leandro Sinegalia (Professor Waldorf)



Os 6 tipos Constitucionais


Na observação da criança pequena estudamos diferentes aspectos, entre eles, os seis tipos constitucionais, que são apresentados em duplas: Criança de cabeça grande e cabeça pequena, crianças terrena e cósmica, criança rica em fantasia e pobre em fantasia.
O ser humano pode se conectar com o mundo de três maneiras: através do corpo, da alma e do espírito.

Trabalho Biográfico


Trabalho Biográfico — A linha do tempo da vida na visão da Antroposofia.


O Trabalho Biográfico é a retrospectiva objetiva dos principais eventos de nossa vida, onde aprendemos a discernir o que é próprio da idade e o que é acontecimento individual, fundamentais para compreender a nossa biografia como única.

Enquanto reescrevemos nossa própria história – do nascimento até a data atual – percebemos que os acontecimentos e nossas atitudes diante deles muitas vezes são repetitivos, nos impedindo de caminhar em direção ao nosso autoconhecimento.

O Trabalho Biográfico nos permite compreender esse passado para integrá-lo ao presente, norteando o futuro, com a compreensão dos fios da vida que nos conduziram até o presente momento para que assim possamos reconhecer a nossa missão humana, transformando-a em ação concreta no mundo, através da elaboração de metas.

Esta linha de atuação conta ainda com o apoio de terapias externas antroposóficas, como a euritmia, a massagem e a pintura em aquarela, num ambiente escolhido para a introspecção e cura. Leia mais...

As Novas Perspectivas do Conhecimento.



Rudolf Steiner(1861-1925) apresentou entre 1886 e 1925 uma forma de observar e entender o mundo e o homem, ou seja, uma cosmovisão que ele mesmo, depois de 1904, passou a chamar de Antroposofia. O termo Antroposofia* já estava sendo usado antes de Rudolf Steiner por outros filósofos no século XIX, contudo, para designar concepções diferentes. Característico por essa Antroposofia apresentada por Rudolf Steiner são alguns pontos, que podem ser explicitados da seguinte maneira.

1. A Antroposofia descreve o que chamamos de realidade como diferenciada em várias camadas (planos), sendo que o campo físico, o mundo que observamos através de nossos sentidos, é apenas um deles. Portanto, a realidade, nessa visão, não se restringe aos fenômenos físicos; ela engloba, além disso, entidades e processos mentais e psíquicos que são de seu modo tão reais como plantas e pedras. A observação comum do ser humano, restrita ao mundo dos sentidos físicos, conhece, porém, apenas os objetos do plano material. Esse nível de consciência o ser humano possui em virtude da evolução natural. Os outros aspectos da realidades, os planos mentais e espirituais (noosfera), podem se tornar apenas accessível a uma forma de observação a ser desenvolvida intencionalmente. Essa observação ampliada efetua-se só através de procedimentos e exercícios internos, que tem o pensar racional como seu ponto de partida. Leia mais....

Rudolf Steiner


Assim como a criança acolhe em seu organismo anímico a estrutura da linguagem, sem usar as suas leis linguísticas de maneira racional, o jovem precisa aprender, para o cultivo de sua memória, coisas que apenas mais tarde compreenderá intelectualmente. Aprende-se mais facilmente a conceituar aquilo que nessa idade foi assimilado apenas pela memória, da mesma forma como se aprendem melhor as regras de uma língua que já se sabe falar.

Os irmãos Grimm, escreveram sobre os contos de fadas:

“São comuns a todos os contos de fadas as crenças que se remontam a tempos muito antigos, as que se expressam em imagens extrasensoriais. Os seus significados se perderam há muito, mas ainda se pode intuí-los, dando conteúdos aos contos e satisfazendo o gosto natural da criança pelo maravilhoso. O sentido das imagens nunca são de fantasia oca.

Até mesmo um fio de cabelo produz sobra! (Goethe)


Muitas das narrações dos acontecimentos natalinos estão bem marcadas em nossa memória. O caminho de Maria e José a Belém está povoado de lindas lendas e imagens que foram surgindo ao longo dos séculos. Nossas crianças se alegram cada ano de novo quando as épocas do Advento e do Natal se aproximam.

quinta-feira, janeiro 9

Max Heindel


“Cristo disse: a Verdade vos libertará, mas a Verdade não é encontrada de uma vez e para sempre. A Verdade é eterna e eterna deve ser a sua busca.” 

Max Heindel

Muitos pais se perguntam...

Muitos pais se perguntam se deve ou não contar contos de fadas para a criança. Os preocupa se lhe fará mal tal ou qual passagem horrenda, pois no conto se relatam acontecimentos cruéis que poderiam perturbar a inocência da criança.