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quinta-feira, abril 30

Noções Básicas de Antroposofia- A VIDA DEPOIS DA MORTE

Durante o sono, o eu e o corpo astral "abandonam" o corpo físico deixando dentro deste apenas o corpo etérico; em consequência disso, o corpo físico permanece vivo. No momento da morte, o eu, o corpo astral e o corpo etérico separam-se do envoltório físico. Este se torna "cadáver", matéria sem vida, e passa a seguir as leis físico químicas do mundo mineral; estas destroem a forma do corpo, que rapidamente se decompõe.

A Arte Médica à Luz da Ciência Espiritual Antroposófica- Dra. Ita Wegman


Segundo uma palestra proferida em Londres na Conferência Mundial de 24/07/1928

Dra. Ita Wegman

A arte médica que parte da Escola Superior Livre de Ciência Espiritual no Goetheanum em Dornach, Suíça, foi inaugurada pelo Dr. Rudolf Steiner e representa uma parte do que é abrangido pelos ensinamentos antroposóficos globais de Rudolf Steiner.

Rudolf Steiner e a Antroposofia


Nascida como uma dissidência da Sociedade Teosófica, a Antroposofia, fundada por Rudolf Steiner em 1913, espalhou-se pelo mundo com uma visão das mais interessantes a respeito da missão do ser humano no planeta, com resultados práticos como o desenvolvimento da Pedagogia Waldorf.

quarta-feira, abril 29

Agricultura Biodinâmica / A arte de cuidar da Terra

Uma compreensão profunda das leis da vida, adquirida através de uma abordagem qualitativa e global da Natureza é a base da agricultura biodinâmica.

quinta-feira, abril 9

Os Doze Trabalhos de Hércules e a Iniciação



“Hércules é o herói que alegoriza o Homem Autêntico – o Auto realizado. Somente o Herói Solar pode realizar tal tarefa, valente e destemido, onde vive a personificação do Cristo Íntimo.”

Ao estudarmos as narrativas de Hércules e seus Doze Trabalhos, inclusive correlacionando-os com a passagem através dos Doze Signos do Zodíaco, podemos abordar a questão do ponto de vista do aspirante espiritual ou iniciado, individualmente, ou do plano da humanidade como um todo.

As provas a que Hércules se submeteu podem ser enfrentadas por milhares de indivíduos que trilham o caminho do desenvolvimento espiritual consciente e da iniciação.

Cada um de nós é um Hércules em embrião; os trabalhos, que ontem foram de Hércules, são de toda a humanidade, ou pelo menos de todos aqueles que mantêm as rédeas de sua evolução em mãos, tendo em vista a iluminação espiritual.

Os trabalhos de Hércules demonstram o caminho que aguarda o aspirante espiritual sincero, aquele estágio do buscador espiritual inteligente, onde, tendo desenvolvido a mente e coordenado suas habilidades mentais, emocionais e físicas, esgotou os interesses no mundo fenomênico e procura expandir sua consciência. Esse estágio sempre foi expresso pelos indivíduos mais evoluídos de todos os tempos.

Enquanto escalamos a montanha da verdadeira Iniciação, vamos eliminando todo medo e aprendendo a controlar as forças inerentes à natureza humana, até que possamos nos tornar um servidor da humanidade, eliminando a competição e os objetivos egoístas.

Ao se aprofundar nos Doze Trabalhos de Hércules, torna-se claro qual deve ser a conduta de cada aspirante e iniciado no Caminho do Discipulado e da Iniciação Real. Um grande desafio é trazer, para nosso dia a dia hoje, novas maneiras de expressar e vivenciar as velhas verdades contidas nestes mitos, de forma a ajudar as velhas fórmulas para o desenvolvimento espiritual a adquirirem nova e pulsante vida para nós.

Este é o desafio de sempre atualizar a luta humana para se superar a natureza animal, fazer desabrochar a natureza humana e revelar a natureza divina oculta em cada um de nós, o que está tão bem configurado nos Trabalhos de Héracles.

Os Doze Trabalhos de Hércules oferecem um quadro sintético do progresso da alma, indo da ignorância à sabedoria, do desejo material à conquista espiritual, de tal modo que o fim possa ser visualizado a partir do início, e a cooperação inteligente com o propósito da alma substitua o esforço feito às cegas.

Verifica-se que a história das dramáticas experiências desse grande e venerável Filho de Deus, Hércules ou Héracles, serviria justamente para focalizar qualquer uma das faces da vida o aspirante espiritual em seu esforço para expansão da consciência e realização espiritual.

Este tema é tão rico e profundo, que todos nós, lutando em nossa atual vida moderna, podemos aplicar a nós mesmos os testes e provas, os fracassos e as conquistas desta figura heróica que lutou valorosamente para atingir a mesma meta que nós almejamos.

Através da cuidadosa e reflexiva leitura deste mito, talvez possam ser despertados na mente do buscador espiritual um novo interesse e um impulso renovado, pois diante de um tal quadro do desenvolvimento e do destino especial do homem, ele pode querer prosseguir com redobrada coragem e determinação na Senda.

Em sua narrativa mítica, podemos acompanhar como Hércules se esforçou e desempenhou o papel de buscador espiritual. Neste Caminho, ele desembaraçou-se de certas tarefas, de natureza simbólica, e viveu certos episódios e acontecimentos que retratam, em qualquer época, a natureza do treinamento e das realizações que caracterizam o homem que se aproxima da libertação pela senda iniciática.

Ele representa um filho de Deus encarnado, mas ainda imperfeito, que definitivamente toma em suas mãos a natureza inferior e, voluntariamente, submete-a a disciplina que finalmente fará emergir o divino. É a partir do ser humano falível, mas que é sinceramente dedicado, inteligentemente consciente do trabalho a ser realizado, que se forma um iniciado ou um Adepto.

Duas grandes e dramáticas histórias têm sido conservadas diante dos olhos dos homens ao longo do tempo. Nos Doze Trabalhos de Hércules, o Caminho da Iniciação é retratado e suas experiências, preparatórias e que conduzem ao grande ciclo de iniciações, podem ser reconhecidas pelo homem que sinceramente aspira a este Caminho. Na vida e obra de Jesus Cristo, radiante e perfeito Filho de Deus, o Reparador, que penetrou o véu por nós, deixando-nos o exemplo para que seguíssemos seus passos, temos retratadas as etapas do Caminho Iniciático de Libertação ou Regeneração e Reintegração, que são os episódios culminantes para os quais os Doze Trabalhos preparam o discípulo.

O oráculo falou e suas palavras ressoam através das eras:

”Homem, conhece-te a ti mesmo.”

Este conhecimento é a mais importante realização no caminho do discipulado e a recompensa de todo o trabalho de Hércules. Sem este conhecimento, não se pode avançar seguramente na senda da Iniciação. Somente assim, o homem pode-se encaminhar firmemente para tornar-se definitivamente auto-consciente e intencionalmente se impõe a vontade da alma – que é essencialmente a vontade de Deus – sobre sua natureza inferior.

Neste caminho, o indivíduo submete-se a um trabalho sobre si mesmo que demanda esforço e dedicação, pureza de coração e caridade, para que a flor da alma possa desabrochar mais rapidamente.

Simbolicamente, é uma obra onde um solvente psíquico (psique = alma) consome toda escória e deixa apenas o ouro puro. É um processo de refinamento, sublimação e de transmutação, continuamente levado adiante até finalmente se alcançar o Monte da Transfiguração e da Iluminação.

Em suma, trata-se de alquimia superior. Os Doze Trabalhos demonstram exatamente este caminho acima, onde os mistérios ocultos e as forças latentes nos seres humanos são descobertos e têm de ser utilizados de maneira divina e de acordo com o divino propósito sabiamente entendido. Quando são utilizados desta maneira, o iniciado vê-se em sintonia com energias e poderes divinos similares, que sustentam as operações do mundo natural.

Torna-se, assim, um trabalhador sob o plano de evolução e um cooperador com aquela “nuvem de testemunhas”, a Igreja Invisível do Cristo, que através do poder de sua supervisão, e do resultado de sua realização, engloba hierarquias espirituais por meio das quais a Vida Una guia a humanidade para sua gloriosa consumação.

Essa é a meta da série de trabalhos de Hércules, e com essa meta, a humanidade como um todo alcançará sua conquista espiritual grupal através das múltiplas perfeições individuais. Outra grande e sábia maneira de se enxergar este mito é apresentá-lo como um aspecto especial da Astrologia.

Acompanhamos a história de Hércules à proporção que ele percorre os doze signos do Zodíaco. Ele expressou, uma a uma, as características de cada signo, e em cada um, ele conquistou um novo conhecimento de si mesmo, e através desse conhecimento, demonstrou o poder do signo e adquiriu os dons que o signo confere.

Em cada signo, vamos encontrá-lo superando suas próprias tendências naturais, controlando e governando seu próprio destino, e demonstrando o fato de que astros predispõem, mas não controlam. Esta visão astrológica do mito é uma apresentação sintética dos acontecimentos cósmicos que se refletem em nossa vida planetária, na vida da humanidade como um todo, e na vida do indivíduo, o qual é sempre o microcosmo do macrocosmo.

Este estudo fornece indicações claras para a compreensão dos propósitos de Deus para a evolução do mundo e do homem. Somente a consciência de que somos partes integrantes de um Todo maior e o conhecimento da divina totalidade, pode revelar o propósito mais vasto.

Hércules representou astrologicamente a história de vida de cada aspirante espiritual e iniciado, e demonstrou o papel que a unidade deve desempenhar na Obra eterna. A analogia astrológica dos Doze Trabalhos de Hércules diz respeito aos doze tipos de energias por meio dos quais a consciência da Realidade divina é obtida.

Através da superação da forma e da subjugação do homem inferior, é-nos mostrado um quadro do desenrolar da auto-realização divina. Hércules, em seu corpo físico, embaraçado e limitado pelas tendências a ele conferidas pelo signo no qual ele cumpria sua tarefa, alcançou a compreensão da sua própria divindade essencial.

As provas a que Hércules voluntariamente se submeteu, e os trabalhos a que, às vezes impensadamente, atirou-se, são aqueles possíveis para muitos de nós ainda hoje. É evidente que, curiosamente, vários detalhes da sua dramática, e às vezes divertida, história dos seus esforços de ascensão podem ser aplicáveis em nossas vidas modernas.

Cada um de nós é mesmo um Hércules em embrião, deparando-nos com idênticos trabalhos; cada um de nós tem a mesma meta a conquistar e o mesmo círculo do Zodíaco a abranger. Hércules aprende a lição de que agarrar-se a qualquer coisa do eu separado não faz parte da missão de um filho de Deus.

Ele descobre que é um indivíduo, apenas para descobrir que o individualismo deve ser sabiamente sacrificado pelo bem do grupo. Ele descobre também que a ambição egoísta não tem lugar na vida do aspirante espiritual que está em busca de libertação dos ciclos recorrentes de existência e da constante crucificação na cruz da matéria.

As características do homem imerso na vida da forma e sob o domínio da matéria são o medo, o individualismo, a competição e a cobiça. Estes têm de ceder lugar à confiança espiritual, à cooperação, à consciência grupal e ao altruísmo.

Esta é a lição que Hércules traz; esta é a demonstração da vida de Deus que está sendo trazida à operação no processo criativo, e que floresce, de maneira sempre mais bela, a cada volta que a vida de Deus faz em torno do Zodíaco.

Esta é a história do Cristo cósmico, crucificado na Cruz Fixa dos céus; esta é a história do Cristo histórico, apresentada nos Evangelhos e representada, na Palestina, há dois mil anos; esta é a história do Cristo individual, crucificado na cruz da matéria e encarnado em cada ser humano.

Este é a história de nosso sistema solar, a história de nosso planeta, a história do ser humano. Assim, ao admirarmos os estrelados céus acima de nós, temos eternamente representado para nós este drama magnífico, o qual é detalhadamente explicado ao homem pelos Doze Trabalhos de Hércules.

Nos próximos posts falaremos um pouco de cada tarefa…

Texto publicado originalmente no blog:
http://martinismocuraecaridade.blogspot.com.br/2010/04/textos.html

http://www.antroposofy.com.br/forum/12o-trabalho-de-hercules-a-elevacao-da-personalidade/

Guido Reni, 1617
Musée du Louvre, Paris, France




A importância das imagens na formação da criança

Quem estuda a Pedagogia Waldorf sabe que as imagens têm grande valor na educação das crianças; é, portanto, uma preocupação e um dever do educador escolher imagens adequadas à formação dos pequenos.

quarta-feira, abril 8

A Educação da Criança Segundo a Ciência Espiritual




Nos primeiros anos de vida, a criança aprende por imitação. Mesmo na adolescência, os bons exemplos recebidos dos adultos são o que forma a estrutura moral e de valores do ser humano. É o que ensina a ciência espiritual de Rudolf Steiner, médico alemão que, no começo do Século XX, fundou as bases da Antroposofia
Duas palavras mágicas caracterizam a maneira como a criança se relaciona com o mundo: imitação e exemplo. O filósofo grego Aristóteles denominou o homem como o animal mais propenso a imitar; essa verdade vale para a idade infantil, até os sete anos, mais do que para qualquer outra. O que acontece no ambiente físico, a criança imita, e essa imitação confere aos órgãos físicos suas formas definitivas. Devemos considerar o ambiente físico em sua acepção mais ampla, incluindo nele não apenas o que se passa materialmente ao redor da criança, mas tudo o que ocorre, o que seus sentidos percebem, o que, a partir do espaço físico, é suscetível de agir sobre as forças espirituais. Isso inclui todas a ações morais e imorais, inteligentes e tolas que a criança possa perceber.  Ver mais...

quinta-feira, janeiro 9

Para os Dias da Semana – Rudolf Steiner

Para os Dias da Semana – Rudolf Steiner
Extraído do livro Anweisungen für eine esoterische Schulung
Tradução de Rudolf Lanz 

Edição: Associação Pedagógica Rudolf Steiner de São Paulo

O homem deve dar toda a atenção a certos processos anímicos que ele geralmente realiza de modo descuidado e desatento. Existem oito desses processos.

Naturalmente é melhor a pessoa se ocupar de um só exercício de cada vez, por exemplo, durante oito ou quinze dias, depois ocupar-se do segundo, etc., e depois voltar ao começo. O oitavo exercício, porém, seria melhor que fosse feito todos os dias. Alcança-se, assim, pouco a pouco o correto conhecimento de si próprio e constata-se quais os processos feitos. Mais tarde, talvez possa ser feito diariamente – começando pelo sábado – um exercício além do oitavo, durante cerca de cinco minutos, de modo que cada exercício caia sempre no mesmo dia, ou seja: no sábado, o exercício do pensar; no domingo, as decisões; na segunda-feira, a fala; na terça, a ação certa, etc..

Sábado
Prestar atenção nas próprias representações mentais (pensamentos). Só emitir pensamentos significativos. Aprender a distinguir, paulatinamente, em seus próprios pensamentos, o essencial do acessório, o eterno efêmero, a verdade da mera opinião.

Ao escutar o que diz o próximo, procurar ficar totalmente quieto interiormente e renunciar a todo consentimento e, principalmente, a todo julgamento negativo (crítica, rejeição), também em pensamentos e sentimentos.

Essa é a assim chamada “opinião certa”.

Domingo
Até mesmo em relação às ações mais insignificantes, só tomar uma decisão com base numa ponderação plena e bem fundamentada. Todo procedimento impensado, toda ação irrelevante devem ser mantidos afastados da alma. Deve-se sempre ter, para tudo, razões bem ponderadas. Deve-se deixar de fazer aquilo que carece de um motivo significativo.

Se estamos convencidos de que a decisão tomada é correta, devemos nos ater a ela, com toda a firmeza de ânimo.

Esse é o assim chamado “juízo certo” que não depende de simpatia nem de antipatia.

Segunda-feira
A fala. Dos lábios de quem aspira a um desenvolvimento superior, só deve manar o que tem significado e importância. Todo falar só para falar – por exemplo para passar o tempo – é, nesse sentido, prejudicial.

Devemos evitar o tipo comum de conversa, em que se fala de qualquer assunto, numa mistura inconseqüente; por outro lado, não nos devemos excluir da convivência com nosso próximo. É justamente no contato com os outros que a conversa deve evoluir paulatinamente até adquirir um caráter relevante. Que se dê resposta a qualquer interlocutor, mas de forma pensada, em todos os sentidos. Nunca falar sem motivo! Gostar de ficar calado! Que se procure não falar demais nem de menos. Primeiro ouvir com atenção e calma, depois digerir.

Esse exercício também se chama “a palavra certa”.

Terça-feira
As ações exteriores. Estas não devem ser perturbadoras para nosso próximo. Quando nosso íntimo (consciência moral) nos leva a agir, devemos ponderar cuidadosamente sobre a melhor maneira de corresponder ao bem do todo, à felicidade duradoura do próximo, à essência eterna.

Quando agimos a partir de nós mesmos – por iniciativa própria – devemos ponderar a fundo, de antemão, sobre os efeitos de nosso modo de proceder.

Isso também é chamado de “ação certa”.

Quarta-feira
A organização da existência. Viver de acordo com a natureza e com o espírito, não se deixar absorver pelas futilidades da vida exterior. Evitar tudo o que traz inquietação e pressa.

Não precipitar nada, mas tampouco ficar inerte. Considerar a vida como um meio de trabalho, de elevação, e proceder de acordo.

Isso também é chamado “ponto de vista certo”.

Quinta-feira
O anseio humano. Devemos ter o cuidado de não empreender nada que esteja além de nossas forças, mas tampouco deixar de fazer o que está dentro de nossas possibilidades.

Olhar para além do imediato e do dia-a-dia; fixar para si próprio metas (ideais) relacionados com os deveres mais elevados do homem. Por exemplo: procurar desenvolver-se por meio dos exercícios indicados, a fim de poder depois ajudar e aconselhar o próximo mais intensamente, mesmo que isso não se dê num futuro imediato.

O que foi dito também pode ser resumido em:

“transformar todos os exercícios precedentes em hábitos”.

Sexta-feira
O anseio de aprender com a vida o mais possível. Nada acontece conosco que não nos dê a oportunidade de colecionarmos experiências úteis para a vida. Se fizemos algo de forma errada ou incompleta, isso será um pretexto para fazermos, mais tarde, algo semelhante, mas de maneira mais correta e perfeita. Vendo outros agirem, devemos observá-los em seu caminho a um objetivo semelhante (embora sempre com um olhar carinhoso). Não devemos fazer nada sem antes lançarmos um olhar retrospectivo às nossas próprias vivências, que podem ser de ajuda em nossas decisões e realizações. Se estivermos atentos, podemos aprender muito com qualquer pessoa, inclusive com crianças.

Esse exercício também é chamado “memória certa”, isto é, lembrar-se do que foi aprendido, lembrar-se das experiências por que passamos.

Resumo

De vez em quando, olhar para o próprio interior, nem que seja durante cinco minutos por dia, sempre à mesma hora. Ao fazermos isso, devemos mergulhar em nós mesmos, apreciar-nos cuidadosamente, examinar e formar as normas de nossa existência, percorrer mentalmente nossos conhecimentos – ou o contrário, se for o caso – considerar nossos deveres, refletir sobre o conteúdo e a verdadeira finalidade da vida, sentir um autêntico desagrado em relação às nossas falhas e imperfeições. Numa palavra: cabe-nos descobrir o essencial, o duradouro, e levar a sério as metas correspondentes, por exemplo, a de adquirir determinadas virtudes (não devemos incorrer no erro de pensar que realizamos algo de forma perfeita, mas sim aspirar sempre a algo mais elevado de acordo com os modelos mais altos).

Esse exercício também é chamado “a contemplação correta”.

Imagem http://gaia-antroposofia.blogspot.com.br/2006_03_01_archive.html

Meditação para a cura

Oh Espírito de Deus
Preencha-me na minha alma
Preencha-me na minha alma, com a força da fortaleza
Com a força da fortaleza, também o meu coração
Meu coração que Te procura com profundo anseio
Profundo anseio por força de coragem
Força de coragem que flui aos meus membros
Flui aos meus membros como nobre presente de Ti
De Ti, oh Espírito de Deus
Oh Espírito de Deus, preencha-me na minha alma.
Rudolf Steiner

Nono Setênio – 56 a 63 anos

Os mesmos órgãos dos sentidos que foram as portas para a entrada na vida terrestre no 1º setênio, vão, aos poucos, se tornando portas de saída ; não se vê, nem se ouve tão bem como antigamente, o paladar já não consegue sentir direito o gosto dos alimentos, os cheiros e as texturas não são mais sentidos tão intensamente.
A vida começa a dar sinais de que o ser humano têm agora que ir-se voltando para dentro de si mesmo , internalizar-se, desenvolver os sentidos espirituais.
O portal de comunicação com o mundo externo começa a se fechar.

A Biografia Humana como Caminho Iniciático

“Se você quiser conhecer o mundo, conheça a si mesmo, e se quiser conhecer a si mesmo, conheça o mundo ” Rudolf Steiner

Como este tema é muito grande e muito próximo do meu coração, hoje posso compartilhar alguns pensamentos do meu entendimento sobre a imagem do ser humano do ponto de vista da Antroposofia, e também, como um ser humano desta época.

quarta-feira, janeiro 8

ÓLEO ESSENCIAL DE LAVANDA

  • Entre os antigos romanos, o purificador para banhos favorito era óleo de lavanda. Excelente para aliviar insônia, tensão, cansaço ou depressão, problemas de pele e odores. Por ser tão suave, pode ser aplicado sem diluição sobre queimaduras. Diminui cicatrizes e é ótimo para picadas de insetos.

    As propriedades do óleo essencial de Lavanda para a mente: Rudolf Steiner sugeriu

quarta-feira, outubro 2

A PEDIATRIA SOB O OLHAR ANTROPOSÓFICO

O pediatra já se distingue de outros especialistas pela característica de voltar-se para uma determinada época da vida humana e ainda por encontrar-se em uma posição privilegiada, a qual o permite acompanhar e até mesmo ver surgir as diversas alterações pelas quais passa a criança no seu processo de desenvolvimento. Sob esse aspecto seu papel preventivo é muito importante e suas ações no sentido salutogênico (promoção da saúde) são especialmente significativas.

O ser humano segundo a Antroposofia

Segundo a Antroposofia, cada elemento, substância e ser vivo sobre a face da Terra fazem parte de um conjunto harmônico que respira como um verdadeiro cosmo vivo. Esse cosmo possui um aspecto sensível, visível e mensurável com o qual nos relacionamos através de nossos sentidos e que compreendemos racionalmente através da nossa ciência acadêmica, mas também possui um conjunto de forças não visíveis, o seu aspecto imaterial ou supra-sensível. Para a Ciência Espiritual de Rudolf Steiner, esse campo supra-sensível é tão real e passível de ser estudado, quanto o mundo material.

segunda-feira, setembro 30

A Medicina Antroposófica e as vacinas

Vacinação é um tema que frequentemente deixa pais de crianças e jovens inseguros 
e preocupados.
O Calendário Nacional de Imunizações prevê a utilização de um conjunto muito amplo
 de vacinas, em várias fases da vida, começando já dos primeiros dias de vida de um bebê.
A Associação Brasileira de Medicina Antroposófica – ABMA
 apoia e recomenda que pais e responsáveis pela educação 
de crianças e jovens sigam as recomendações do Ministério 
da Saúde em relação ao 
calendário vacinal pois considera que esses imunobiológicos 
são seguros, 
eficazes e que, acima de tudo, evitam mortes e consequências indesejáveis 
causadas por doenças preveníveis.

Citações do texto "Sabedoria e Saúde", de Rudolf Steiner

O ABORTO À LUZ DA ANTROPOSOFIA-Valdemar W. Setzer

Henrique Régis, o coordenador da rede Espirit Book, perguntou em 25/5/11 a opinião dos participantes dessa rede sobre o aborto.

O DESTINO HUMANO-Rudolf Lanz

Começamos o nosso estudo com uma análise do ser humano e fomos levados, pouco a pouco, a passar em revista toda a evolução espiritual da humanidade para compreender a situação atual do homem.


Micael- Rudolf Steiner

"Se em nosso meio agora se fala daquela Festa de Micael que deverá associar-se às festas da Páscoa, de Natal e de São João, isto não deve ser compreendido de tal forma que se celebre aqui ou ali uma solenidade de maneira superficial, mas trata-se de sabermos que só podemos realizar uma festa assim, se soubermos ligá-la a algo significativo.

sexta-feira, setembro 6

Micael (em hebraico: Micha'el ou Mîkha'el)



A tradição cristã, fundamentada naquela mais antiga do povo hebreu, venera desde longa data a seres divinos, enviados por Deus, denominados anjos ou arcanjos.