quinta-feira, junho 27

Processos planetários nos contos de fadas: Os Seis Cisnes

A interpretação dos símbolos na realidade, não tem sentido. (...) O comportamento justo frente aos símbolos é de criá-los e vivê-los, assim como as fábulas, lendas e contos não devem ser acolhidos unicamente de maneira abstrata, mas nos identificando com eles.

DICAS PARA PROMOVER A RESILIÊNCIA NAS CRIANÇAS






DICAS 
PARA PROMOVER A RESILIÊNCIA NAS CRIANÇAS 


A resiliência é um conjunto de fatores internos nos quais a pessoa se sustenta para enfrentar e crescer diante das adversidades da vida. Uma pessoa que enfrenta uma situação muito difícil como a perda de alguém próximo ou uma experiência de violência e sai dessa experiência fortalecida é considerada uma pessoa resiliente. No entanto, atualmente a concepção de resiliência está sendo ampliada. Isso porque vivemos em mundo que nos submete a um contexto adverso a todo o momento, com um ritmo muito acelerado e com um número de tarefas cada vez maiores para serem cumpridas. Assim, para que seja possível nesse contexto, reconhecer e atender as suas próprias necessidades e prosseguir com o seu processo de crescimento sem sucumbir aos efeitos do estresse é importante que as pessoas possam localizar dentro de si as características que promovem a resiliência e possam ajudar seus filhos nesse processo.
As características das pessoas resilientes são promovidas por alguns cuidados que podem ser oferecidos desde os primeiros anos de vida da criança. No começo da vida, o cuidado que promove a resiliência é a relação de amor e confiança que os pais constroem com seus filhos. A criança confia em alguém quando ela recorre a essa pessoa nos momentos em que se sente triste, com raiva, ou com medo, por exemplo, e ao contar o que sente, essa pessoa é capaz de compreender a sua experiência e ajudá-la a se acalmar. Na medida em que essas experiências se repetem ao longo do tempo, a criança percebe que o mal estar que experimenta nessas ocasiões é passageiro e que ela pode agir (pedindo ajuda para viver seus sentimentos na companhia de alguém) para voltar a se sentir bem. Essas experiências além de evitarem que a criança fique isolada com seus sentimentos, também representam a base para o desenvolvimento de algumas características encontradas em pessoas resilientes, como: a autoestima (ela se sente amada, na medida em que percebe que os seus pais estão preocupados em ajudá-la), a estabilidade emocional (não fica tomada pelos seus sentimentos quando percebe que é capaz de assumir o controle e agir para voltar a se sentir bem) e a esperança (a criança percebe que o mal estar não dura para sempre!).
Além disso, outra característica das pessoas resilientes é a capacidade de refletir sobre as suas experiências, o que é fundamental para que se possa atribuir um sentido para o próprio sofrimento ou para que não se perca o contato com os próprios sentimentos e pensamentos nos momentos em que se tem um excesso de tarefas a serem cumpridas. A capacidade de reflexão também pode ser incentivada pelos pais durante a infância e a melhor maneira de fazer isso é por meio do diálogo. Nesse sentido, é muito positivo quando os pais criam o hábito de sentar ao lado dos seus filhos durante alguns minutos por dia, mesmo que seja para assistirem televisão juntos ou jogar um jogo e aproveitam esses momentos para perguntar não só o que a criança fez durante o dia, mas também como se sentiu e o que pensou durante os acontecimentos que ela escolheu compartilhar. Com o tempo, a criança adquire a habilidade de estabelecer esse dialogo consigo mesma e pode manter o contato com seus sentimentos e opiniões mesmo quando precisa enfrentar um ritmo mais acelerado de atividades.
A resiliência também se sustenta na possibilidade da pessoa reconhecer e confiar nas suas próprias habilidades e características. Por isso, ajudar a criança a se conhecer é um cuidado precioso que irá fortalecer o seu autoconhecimento, a sua autoestima e autoconfiança para que ela possa confiar que é capaz de enfrentar as situações difíceis que a vida lhe impõe. Para tanto, é importante que os pais se mantenham sensíveis em relação à criança para reconhecer o que ela faz que desperta a sua atenção. Quando isso acontece, é preciso que eles contem para a criança o que perceberam. Por exemplo, se ela beija e abraça os pais com espontaneidade e os pais contam para a criança o quanto ela é carinhosa. Ou se a criança começa a arrumar seus brinquedos depois de usá-los e os pais comentam como ela é organizada, com o tempo, a criança pode ir se apropriando e reconhecendo em si essas habilidades e características e recorrer a esses recursos sempre que precisar.
Se de um lado podemos cuidar para que as crianças fiquem menos vulneráveis a situações nos quais os riscos são previsíveis e não se envolvam em um excesso de atividades para tentar amenizar os efeitos do estresse. Por outro lado, não há como protegê-las completamente dos riscos e das inúmeras dificuldades que a vida apresenta a todas as pessoas. Os riscos e as dificuldades são inerentes à vida e o melhor que podemos fazer é educar as crianças para que sejam resilientes e possam fazer uso dessas situações para acumular sabedoria e experiência.

Fonte Carla Poppa

http://www.sab.org.br/portal/sabeventos/73-eveSnto/resiliencia/176-dicas-para-promover-a-resiliencia-nas-criancas

O Impulso Micaélico na Pedagogia Curativa

Já quase esquecida na cultura atual, a comemoração ou festa de São Micael, em 29 de setembro, faz parte fundamental das celebrações cristãs anuais, que nos trazem as inspirações necessárias para a condução de nossas vidas.

Eu amo tudo o que foi...Fernando Pessoa

Eu amo tudo o que foi
Tudo o que já não é
A dor que já me não dói
A antiga e errônea fé
O ontem que a dor deixou,
O que deixou alegria
Só porque foi, e voou
E hoje é já outro dia.

Fernando Pessoa

As imagens ou pinturas de Nossa Senhora,

As imagens ou pinturas de Nossa Senhora, também conhecidas por Madonas, podem irradiar uma grande força curativa. Independentemente da crença religiosa, terapeutas indicam a contemplação dessas obras para a harmonização das aflições e dos conflitos.
Os quadros da Virgem, feitos em uma época chamada Renascimento (séculos 14, 15 e 16), talvez sejam os mais especiais. Parece que, naquele tempo, o ser humano era mais sensível, sobretudo alguns artistas, como o pintor Rafael (1483-1520). Ele tinha o dom de captar e ancorar na Terra a presença divina de Maria. Pintou a Virgem em diferentes versões, como se quisesse, por meio dos quadros, passar para o mundo um impulso espiritual.
ABENÇOAR A CASA

quarta-feira, junho 26

O Culpado- Pablo Neruda


Eu me declaro culpado de não ter feito
Com estas mãos que me deram,
uma vassoura. 
Por que não fiz uma vassoura?
Por que me deram mãos?

Quando deveriam ser celebrados os festivais no Hemisfério Sul? (Sergei Prokofieff)


Sem que tomemos consciência da geografia espiritual da porção sul da Terra passando certo tempo nela, qualquer resposta a esta questão terá de ser provisória. Mas a ciência espiritual permite-nos contribuir com uma observação para este tema.

RESILIÊNCIA E A ESPIRITUALIDADE Ute Craemer

A consciência é o olho de Deus no interior do homem!

A Aliança pela Infância tem como meta principal desenvolver no ser humano, em especial na criança, a capacidade de manter sua dignidade apesar dos danos que a ela podem ser infligidos, como por exemplo, negligência, abuso, má-nutrição, poluição visual, pressão escolar precoce etc.
A Aliança pela Infância parte do pressuposto de que o ser humano se forma a partir de vários fatores:

O que é um brinquedo pedagógico?

“O brinquedo pode ser tanto o amigo quanto o inimigo do desenvolvimento corporal e psíquico da criança. É o amigo das forças plasmadoras quando simples, primitivo e não muito sofisticado, oferecendo, portanto à criança toda a possibilidade de uma atividade própria, quando ela o completa ou modifica sua fantasia”.

Caroline von Heydebrand

CONTAR HISTÓRIAS: CONSTRUINDO UMA BASE MORAL E AFETIVA PARA A CRIANÇA

Escolhendo as Histórias

Que história contar em cada faixa etária?

Não apenas crianças se beneficiam das imagens contidas nas histórias, em todas as idades podemos oferecer esses presentes - basta que tenhamos um olhar atento para as questões de quem as recebe.

terça-feira, junho 25

Rudolf Steiner foi filósofo e naturalista...


   Por Eduardo Truhlar Martins*

Podes chegar à dignidade humana; mas não deves esquecer que deves o que és àquele que resgatou tua imagem humana pela redenção no Gólgota.

Rudolf Steiner

Introdução
Rudolf Steiner foi filósofo e naturalista. Nasceu em Kraljevec na antiga Hungria no ano de 1861. Desde a sua infância, Steiner manifestava sinais de clarividência. Essa faculdade permitia a ele ter contato com o mundo espiritual . Sempre teve interesse em provar a existência desse mundo através de argumentos que se opusessem ao materialismo vigente em sua época.

Odontologia - Clínica Tobias





Ao observarmos o trabalho desenvolvido por Rudolf Steiner com a Pedagogia Waldorf, a partir de 1919, e das palestras para médicos proferidas desde 1920 que trouxeram a ampliação da medicina, vemos claramente orientações salutogenéticas em busca de uma integração do ser humano.
Confiança é uma das palavras de ouro que, no futuro, deverão dominar a vida social. 

ARTE: UM CAMINHO PARA A TRANSFORMAÇÃO

“... a verdadeira cura, a transformação do mal em bem, 
dependerá da capacidade da verdadeira arte

sexta-feira, junho 21

Se libertando do medo.Por Thich Nhat Hanh .

Se libertando do medo.Por Thich Nhat Hanh .

A maioria de nós experimenta uma vida cheia de momentos maravilhosos e momentos difíceis. Mas para muitos de nós, mesmo quando estamos mais alegres, há medo por trás de nossa alegria. Tememos que este momento termine, que não conseguiremos o que precisamos, que perderemos o que amamos, ou que não estaremos seguros. Muitas vezes, nosso maior medo é saber que um dia os nossos corpos pararão de funcionar. Então, mesmo quando estamos rodeados de todas as condições para a felicidade, nossa alegria não está completa.
Pensamos que, para sermos mais felizes, devemos afastar ou ignorar o nosso medo.
 Não nos sentimos à vontade quando pensamos nas coisas que nos assustam, então negamos nosso medo. “Oh, não, não quero pensar nisso.” Tentamos ignorar o nosso medo, mas ele ainda está presente.A única maneira de aliviar o nosso medo e ser feliz é reconhecer nosso medo e olhar profundamente para sua fonte. Em vez de tentar fugir do nosso medo, podemos convidá-lo até nossa consciência e olhar claramente e profundamente.Estamos com medo de coisas fora de nós mesmos que não podemos controlar. Nos preocupamos em ficarmos doentes, com o envelhecimento e em perder as coisas que valorizamos mais. Tentamos segurar fortemente as coisas que nos interessam — as nossas posições, nossas propriedades, nossos entes queridos. Mas segurar firmemente não alivia nosso medo. Eventualmente, um dia, teremos que nós esquecer de todos eles. Nós não podemos levá-los conosco.Podemos pensar que se ignorarmos nossos medos, eles vão embora. Mas se nós enterramos preocupações e ansiedades em nossa consciência, elas continuam a nos afetar e a nos trazer mais tristeza. Temos muito medo de ficar sem poder. Mas nós temos o poder de olhar profundamente para os nossos medos, e então o medo não poderá nos controlar. Podemos transformar o nosso medo. A prática de viver plenamente o momento presente — o que chamamos de meditação da atenção plena — pode nos dar a coragem para enfrentar nossos medos e não sermos empurrados e puxados por eles. Ser consciente significa olhar profundamente, para tocar a nossa verdadeira natureza de “interser” e reconhecer que nada está perdido.Um dia, durante a guerra do Vietnã, eu estava sentado em um aeródromo vazio no planalto do Vietnã. Estava à espera de um avião para ir para o norte para estudar uma situação de inundação e ajudar a trazer alívio para as vítimas das enchentes. A situação era urgente, então eu tive que ir em um avião militar que era geralmente usado para transportar coisas como roupas e cobertores. Eu estava sentado sozinho no aeroporto esperando o avião quando um oficial americano veio até mim. Ele também estava esperando o avião dele. Foi durante a guerra, e havia apenas nós dois no campo de pouso.Eu olhei para ele e vi que ele era jovem. Imediatamente, eu tive muita compaixão por ele. Porque ele teve que vir aqui para matar ou ser morto? Então, por compaixão, eu disse, “você deve ter muito medo dos vietcongs.” Os vietcongs eram guerrilha comunista vietnamita. Infelizmente, eu não fui muito habilidoso, e o que eu disse regou a semente do medo nele. Ele tocou imediatamente sua arma e me perguntou, “Você é um Vietcong?”Antes de ir para o Vietnã, oficiais do exército dos EUA tinham aprendido que todos no Vietnã poderiam ser um vietcong, e o medo habitava cada soldado americano. Cada criança, cada monge, poderia ser um agente da guerrilha. Os soldados tinham sido educados assim, e eles viam inimigos em toda parte. Tentei expressar a minha solidariedade para com o soldado, mas assim que tinha ouvido a palavra Vietcong ele tinha sido esmagado por seu medo e puxou da arma.Eu sabia que tinha que ficar muito calmo. Eu pratiquei inspiração e expiração profunda e então disse, “Não, eu estou esperando meu avião para ir para Danang para estudar as inundações e ver como posso ajudar.” Tive muita simpatia por ele, e isso ficou claro através de minha voz. Enquanto conversávamos, eu fui capaz de comunicar que eu acreditava que a guerra tinha criado uma série de vítimas, não só vietnamitas, mas também americanas. O soldado se acalmou também, e fomos capazes de falar. Eu estava a salvo, porque eu tive suficiente lucidez e calma.Se eu tivesse agido por medo, ele teria atirado em mim devido ao seu medo.
 Então não acho que perigos vêm só de fora. Eles vêm de dentro. 
Se não reconhecermos e olharmos profundamente para nossos próprios medos, podemos criar perigos e acidentes para nós.Todos nós experimentamos o medo, mas se pudermos olhar profundamente para ele, seremos capazes de nos libertar de suas garras e tocar a alegria. 
O medo nos mantém focados no passado ou preocupados com o futuro. 
Se pudermos reconhecer nosso medo, poderemos perceber que exatamente agora estamos bem. Agora, hoje, ainda estamos vivos, e nossos corpos estão trabalhando maravilhosamente. Nossos olhos podem ainda ver o lindo céu. Nossos ouvidos ainda podem ouvir as vozes de nossos entes queridos…A primeira parte de olhar para o nosso medo é apenas convidá-lo para nossa consciência sem julgamento. Só reconhecemos gentilmente que ele está presente. Isto já traz muito alívio. Em seguida, uma vez que o nosso medo se acalme, podemos abraçá-lo com ternura e olhar profundamente para suas raízes, suas fontes. Compreender as origens de nossas ansiedades e medos nos ajudará a nos soltar deles. Nosso medo vem de algo que está acontecendo agora ou é um velho medo, um medo de quando éramos pequenos, que nos mantivemos dentro de nós?Quando praticamos convidar todos os nossos medos para virem à tona, tornamo-nos conscientes de que ainda estamos vivos, que ainda temos muitas coisas para valorizar e desfrutar. Se não estamos ocupados empurrando para baixo e gerenciando nosso medo, nós podemos desfrutar do sol, do nevoeiro, do ar e da água. Se você pode olhar profundamente para seu medo e ter uma visão clara dele, em seguida, você realmente pode viver uma vida que vale a pena.
Nosso maior medo é que quando morrermos nos tornaremos nada
Para estar livre do medo, devemos olhar profundamente para a dimensão última e ver a nossa verdadeira natureza de não-nascimento e não morte. Precisamos nos libertar dessas idéias que nós somos apenas nossos corpos, que morrem. Quando entendemos que nós somos mais que nossos corpos físicos, que não viemos do nada e não desaparecemos no nada, nos libertaremos do medo.O Buda era um ser humano, e ele também conhecia o medo. Mas como ele passou cada dia praticando mindfulness – meditação da atenção plena – e olhando atentamente seu medo, quando confrontado com o desconhecido, ele era capaz de enfrentá-lo com calma e em paz.Há uma história sobre um vez que o Buda estava andando e Angulimala, um notório assassino em série, veio em direção a ele. Angulimala gritou para o Buda parar, mas o Buda continuou andando devagar e com calma. Angulimala o alcançou e exigiu saber por que ele não tinha parado. O Buda respondeu: “Angulimala, parei há muito tempo. É você quem não parou.” Ele passou a explicar, “Eu parei de cometer atos que causam sofrimento a outros seres vivos. Todos os seres vivos querem viver. Todos temem a morte. Devemos cultivar um coração de compaixão e proteger as vidas de todos os seres.” Assustado, Angulimala pediu para saber mais. No final da conversa, Angulimala, jurou nunca mais cometer atos violentos e decidiu se tornar um monge.Como poderia o Buda permanecer tão calmo e relaxado quando confrontado com um assassino? Este é um exemplo extremo, mas cada um de nós enfrenta nossos medos de uma maneira ou de outra, todos os dias. Uma prática diária de meditação pode ser de grande ajuda. Começando com nossa respiração, começando com consciência, somos capazes de conhecer o que vem no nosso caminho.Coragem não é apenas possível, é a derradeira alegria. Quando você toca o destemor, você está livre. Se eu estou em um avião e o piloto anuncia que o avião está prestes a falhar, vou praticar respiração consciente. Se você receber más notícias, espero que você vá fazer o mesmo. Mas não espere por um momento crítico chegar para você começar a praticar a transformar o seu medo e viver conscientemente. Ninguém pode lhe dar coragem. Mesmo se o Buda estivesse sentado bem aqui ao seu lado, ele não poderia dar isso a você. Você tem que praticar e realizar você mesmo. Se você fez da prática de meditação um hábito, quando surgirem dificuldades, você saberá o que fazer.
Fonte: https://budismopetropolis.wordpress.com/2015/08/03/se-libertando-do-medo/

O que aprendi no coração da vida | Jetsunma Tenzin Palmo into the heart of life

Jetsunma Tenzin Palmo nasceu em 1943, na Inglaterra. Praticou por 12 anos em retiro em uma caverna no Himalaia. Aluna de Khamtrul Rinpoche, tornou-se a segunda mulher ocidental ordenada no budismo tibetano (escola Drukpa Kagyu) e fundou um monastério de monjas, onde é a responsável hoje em dia, além de oferecer palestras e retiros pelo mundo todo.

Entrevistamos Jetsunma Tenzin Palmo em SP no dia 14 de maio de 2014 sobre diversos temas: felicidade genuína, liberação das aflições, sabedoria e compaixão, ansiedade e estresse, transformação e prática no cotidiano, diferença entre budismo e cultura, como encontrar um(a) professor(a). No fim, depois que agradecemos, ela comentou sobre iniciativas não seculares como o lugar.
Uma alegria poder compartilhar essa fala preciosa com vocês!
Asssista o video abaixo:
https://www.youtube.com/playlist?list=PL0gMlVZF10r_UP3kOwV3_jYmIJARVa1Z

CRÉDITOS
Entrevista: Gustavo Gitti
Imagens: Ana Higa e Luiza de Castro 
Edição: Luiza de Castro 
Correção de cor: Luiza de Castro 
Grafismos: Fábio Rodrigues

quarta-feira, junho 19

Disposições e atitudes anímicas recomendadas por Rudolf Steiner em seu livro O Conhecimento dos Mundos Superiores – a Iniciação

Valdemar W. Setzer
www.ime.usp.br/~vwsetzer
Original: 7/8/11; esta versão: 25/5/14

Introdução
Em Mat 3:1, João, o Batista, pronuncia a palavra Metanoite, que é traduzida na versão do Pe. J.F. D’Almeida como "Arrependei-vos". Rudolf Steiner dá outra tradução: "Mudai vossas mentes", ou "Mudai vossa disposição anímica", pois iria haver uma profunda alteração na constituição humana e, para que essa nova constituição pudesse ser aproveitada para um desenvolvimento individual positivo, cada pessoa devia mudar interiormente num processo de autoeducação. Rudolf Steiner, em seu livro básico O Conhecimento dos Mundos Superiores

terça-feira, junho 18

ORAÇÃO À DEUSA TRÍPLICE

"Honro minha Menina interior
Aquela que brinca e sonha
Aquela que é leve e suave como o amanhecer
É florida como a Primavera
E que cresce com a Lua!

“Saber guardar silêncio acerca de tuas visões espirituais.

A Entidade Humana (Antroposofia)



A bíblia nos conta que Deus formou o primeiro homem do "pó da terra", fazendo ressaltar, dessa maneira, que o corpo do homem é constituído pela mesma matéria do mundo que o circunda. 

De fato, a química confirmou que todos os elementos que constituem o corpo encontram-se também na natureza ao seu redor. 

O que é Antroposofia?



Antroposofia, do grego "conhecimento do ser humano", introduzida no início do século XX pelo austríaco Rudolf Steiner, pode ser caracterizada como um método de conhecimento da natureza do ser humano e do universo, que amplia o conhecimento obtido pelo método científico convencional, bem como a sua aplicação em praticamente todas as área da vida humana.

Om Mani Padme Hum

É  muito bom repetir o mantra Om Mani Padme Hum [em tibetano sua pronúncia é Om Mani Peme Hung, mas sua origem é indiana],
mas enquanto o estiverem fazendo devem pensar sobre sua significação, pois o significado dessas seis sílabas é grande e profundo. A primeira, Om, compõe-se das três letras A, U e M, que simbolizam o corpo, a palavra e a mente puros e sublimes de um Buddah.

segunda-feira, junho 17

A Magia das Árvores-ASVARTHA





A Magia das Árvores
Carlos Cardoso Aveline
     A mera presença delas desperta uma paz e um sossego na alma humana. Esse é um segredo que explica por que –  desde os tempos mais remotos – em todos os cantos do mundo, os sábios e místicos  têm usado florestas como locais de refúgio e de inspiração. Há uma relação natural e instintiva entre a árvore e o homem. Até os seus modos de respirar se completam.

ARTE: UM CAMINHO PARA A TRANSFORMAÇÃO

“... a verdadeira cura, a transformação do mal em bem,
dependerá da capacidade da verdadeira arte
de fornecer às almas e corações humanos
um caminho espiritual.”
Rudolf Steiner

Autoestima e transformação


Crie um novo roteiro para sua vida
Pequenas mudanças de comportamento podem desencadear atitudes positivas e nos levar a ver o mundo de forma mais leve. Se alguma coisa incomoda, acredite, só você tem o dom de transformar isso, reescrevendo sua história com outro final.

INTRODUÇÃO À PRÁTICA MEDITATIVA

A palavra meditação vem dolatim,meditare, que significa estar no meio, voltar-se para o centro, no sentido de desligar-se do mundo exterior e voltar a atenção para dentro de si.
A prática meditativa pode assumir diferentes contornos e nuances conforme a tradição cultural e espiritual da qual provenha ou na qual esteja inserida.
Poderíamos agrupar várias dessas práticas de acordo com seu caráter e finalidade. Assim podemos falar, por exemplo, de meditação para fins higiênicos; meditação religiosa; ou meditação para o autodesenvolvimento.
Mas o que significa meditar de um ponto de vista antroposófico? Ou o que queria dizer Steiner quando se referia à meditação?

Brincar é mais importante que as atividades escolares, aponta estudos.

Há vinte anos, crianças em creches e pré-escolas passavam a maior parte de seu tempo brincando: construindo com blocos de montar, criando histórias com bonecos e interagindo com outras crianças em jogos coletivos.

O Nascimento do Cristo na Alma Humana-Rudolf Steiner

Atenção, abrir em uma nova janela. PDFImprimirE-mail

(Versão livre, segundo uma palestra de RUDOLF STEINER, proferida em Basiléia, em 22-XII-1918).
Tradução: Leonore Berlalot
Revisão do português: Áurea Maria Salgueiro Rolo
São Paulo, junho de 1992)

Dentro do ritmo anual, símbolo do ritmo da vida humana, encontram-se as duas festas cristãs do Natal e da Páscoa como dois pilares espirituais que recordam os dois grandes mistérios da existência humana. O conteúdo do Natal e o da Páscoa dirigem a nossa atenção para dois eventos que ocorrem como fatos físicos em nossa vida e, ao mesmo tempo, indicam sua natureza enigmática, misteriosa, que a simples observação sensória não desvenda. São eles o nascimento e a morte. E, comemorando o Natal e a Páscoa, os sentimentos cristãos se confrontam com estes dois acontecimentos da alma humana na vida de Cristo-Jesus.

DISPOSIÇÕES E ATITUDES ANÍMICAS RECOMENDADAS POR RUDOLF STEINER EM SEU LIVRO "O CONHECIMENTO DOS MUNDOS SUPERIORES – A INICIAÇÃO"


Escrito por Valdemar W. Setzer
Em Mat 3:1, João, o Batista, pronuncia a palavra Metanoite, que é traduzida na versão do Pe. J.F. D’Almeida como "Arrependei-vos". Rudolf Steiner dá outra tradução: "Mudai vossas mentes", ou "Mudai vossa disposição anímica", pois iria haver uma profunda alteração na constituição humana e, para que essa nova constituição pudesse ser aproveitada para um desenvolvimento individual positivo, cada pessoa devia mudar interiormente num processo de autoeducação.

Canto dos Espíritos sobre as Águas

A alma do homem 
É como a água: 
Do céu vem, 
Ao céu sobe, 
E de novo tem 
Que descer à terra, 
Em mudança eterna.