sábado, agosto 13

Rudolf Steiner


É importante e de grande interesse realizar que tudo o que nós vivenciamos no decurso de uma vida — nossos sentimentos sobre o mundo, prazer, dor, etc. — isto tudo, no mundo espiritual nos rodeia como um mundo externo. Não precisamos nos sentir tristes já que lá nossos sofrimentos permanecem espalhados fora, diante de nós. Isto não é de forma alguma triste, porque lá, todos nossos sofrimentos existem da mesma maneira que tempestades existem no mundo físico e no mundo espiritual todas nossas experiências alegres aparecem para nós como maravilhosos fenômenos em nuvem. No Devachan nossas próprias experiências interiores não existem dentro de nós, como aqui na terra, mas estas vivem em nosso ambiente de forma externa, da mesma maneira em que uma imagem da natureza espalha-se diante de nós. Nossas experiências interiores vivem em torno de nós, como se fossem imagens, sons ou fenômenos atmosféricos; Eles têm se tornam objetivados, como formas dos céus.

Falei à vocês que não é triste, quando nossos sofrimentos vem servir a nós mesmos; tão pouco é triste o raio ou trovão na vida física. Aqueles que percebem essas conexões sabem o que eles devem a seus sofrimentos em particular. Só aqueles que passaram pela dor e sofrimento sempre dirão que aceitam com gratidão a alegria e prazer, mas que eles nunca desejariam fazê-lo sem a dor e o sofrimento. Nós devemos toda nossa sabedoria ao nosso sofrimento e dor durante as vidas passadas na terra. Um homem cuja fisionomia mantem a marca da sabedoria nesta vida, deve isto ao fato de que, em vidas anteriores, ele vivenciou a conexão do mundo, como sofrimento.

Fonte: Rudolf Steiner – GA 100 – Teosofia e Rosacrucianismo: Palestra V:Metamorfoses de nossas experiências terrestres no Mundo Espiritual – Kassel, 20th Junho 1907

http://counselling-soniahomrich.blogspot.com.br/2015/02/sabedoria-consequencia-da-dor-e-do.html

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