sábado, agosto 13

Rudolf Steiner

Tu, que iluminas o Universo,
ilumina também a mim e
tira a venda dos meus olhos
para que eu veja o Sol verdadeiro.
Está ainda coberto com um véu,
entretanto, em um mar de luz dourada
transluz minha alma.
Agora, concede-me vê-lo
na imagem da claridade
e da verdade pura.
Deixa que reconheça em Sua luz
quais são os meus deveres.
E logo, terminada a viagem,
permite-me chegar ao Lugar Sagrado.
E tu, consolo do Universo,
brinda-me a força
para alcançá-lo em realidade.

E tu, ó Amor Divino,
acolhe-me em teus desígnios
e mantém puro o eterno raio
da minha fiel vontade.

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Rudolf Steiner

Alegrias são dádivas do destino,
Que demonstram seu valor no presente.
Sofrimentos, ao contrário, são fontes do conhecimento
Cujo significado se mostra no futuro.

Rudolf Steiner.

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William Shakespeare

Há quem diga que todas as noites são de sonhos. 
Mas há também quem garanta que nem todas, só as de verão. No fundo, isto não tem muita importância. 
O que interessa mesmo não é a noite em si, são os sonhos. Sonhos que o homem sonha sempre, em todos os lugares, em todas as épocas do ano, dormindo ou acordado.

William Shakespeare

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sexta-feira, agosto 12

Ulrich Shaffer

Eu acredito no desenvolvimento de toda a humanidade
e que esse desenvolvimento
prossegue por meio de cada um.
Eu tento
Compreender o mundo a partir disso
E não quero só falar
Negativamente sobre os fatos
Eu acredito
Que estou inserido
Num grande contexto
Onde tenho certas tarefas
Eu ocupo um lugar
Que nenhum outro pode preencher
Por meu intermédio o mundo muda,
Queira eu percebê-lo ou não.

Ulrich Shaffer

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A cosmovisão antroposófica


A cosmovisão antroposófica:
educação e individualismo ético

Este artigo trata de um recorte de uma pesquisa maior sobre Antroposofia e
Pedagogia Waldorf, que situa esta como uma contribuição para o paradigma
educacional atual. O referencial teórico utilizado traz estudos epistemológicos
de Rudolf Steiner e Marcelo da Veiga, compreendidos pela antropologia
do imaginário de Gilbert Durand e pela antropologia da complexidade do
conhecimento de Edgar Morin. O individualismo ético é apresentado como
uma decorrência da teoria cognitiva proposta por Steiner e parte fundamental
de sua cosmovisão na qual a Pedagogia Waldorf se insere. Traça-se um
paralelo entre a revelação, tratada por Durand, na visão de homem tradicional,
e o pensamento intuitivo, adquirido pela autorreflexão, proposta por
Steiner como caminho de desenvolvimento individual. Ambos os caminhos
pretendem conduzir a uma evolução da alma humana, através de um desenvolvimento
cognitivo. Steiner descobre, por meio de seus estudos, a maneira
de expressar, dentro do paradigma clássico vigente em sua época, como o
ser humano pode conduzir seu conhecimento até a revelação espiritual, que
ele denomina de pensamento intuitivo. Segundo Veiga (1996), Steiner abre
uma possibilidade da ampliação cognitiva humana abordando os aspectos
mentais e espirituais, pertencentes à noosfera, que podem vir a se revelar
caso o homem desenvolva intencionalmente uma observação ampliada. Esta

capacidade de observação amplia-se através de procedimentos e exercícios
internos que partem do pensar racional...

Leia mais...
http://www.scielo.br/pdf/er/n56/0101-4358-er-56-00049.pdf

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Em “Fausto”, Goethe escreve:




Em “Fausto”, Goethe escreve:

“Teço para cá e para lá
Nascimento e túmulo,
Um mar eterno
Um tecer alternante
Uma vida alternante
Eis como trabalho no tear sibilante do tempo
E crio as vestes vivas da Divindade”.



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Christian Morgenstern

Tudo se acerta e preenche.
É só saber esperar.
E o advento de sua felicidade
ano e campos irão propiciar.

Paramahansa Yogananda



“Simplifique sua vida e seja um rei”


Paramahansa Yogananda

Rabindranath Tagore

Não quero amor 
que não saiba dominar-se, 
desse, como vinho espumante, 
que parte o copo e se entorna, 
perdido num instante.
Dá-me esse amor fresco e puro
como a tua chuva,
que abençoa a terra sequiosa,
e enche as talhas do lar.
Amor que penetre até ao centro da vida,
e dali se estenda como seiva invisível,
até aos ramos da árvore da existência,
e faça nascer
as flores e os frutos.
Dá-me esse amor
que conserva tranquilo o coração,
na plenitude da paz!

Rabindranath Tagore, in "O Coração da Primavera"

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Oração noturna para crianças -R.Steiner







Meu coração agradece,
Que meu olho pode ver,
Que meu ouvido pode ouvir,
Que, desperto, eu posso sentir
Na mãe e no pai,
Em todas pessoas queridas,
Nas estrelas e nas nuvens:
Luz de Deus,
Amor de Deus,
Ser de Deus,
Que, enquanto durmo
Iluminando,
Amando,
Protegem-me doando graça.

R.Steiner


Feltragem Vovó Lupo
http://www.elo7.com.br/vovolupo


A Festa da Lanterna

A Festa da Lanterna é uma festa de origem européia. Lá, é comemorada no dia 11 de Novembro, dia de São Martinho. Foi introduzida no Brasil pela primeira Escola Waldorf de São Paulo, para o Jardim da Infância, na época de São João.

Pentecostes

Pentecostes

As celebrações da Ascensão ee de Pentecostes nos fazem pensar sobre a transição da missão de Jesus Cristo para a missão do Espírito Santo. Com a Ascensão, termina a vida terrena de Jesus Cristo. Com Pentecostes, começa a missão do Espírito Santo entre nós. As duas missões complementam-se na sua contribuição conjunta para imprimir o dinamismo de salvação que Deus desejou e deseja desenvolver no decorrer da história humana. As duas missões de tal modo se complementam que deveríamos procurar vê-las, não como duas missões separadas, mas como duas facetas da mesma missão.

Nos quarenta dias que Cristo permaneceu na Terra após sua ressureição constantemente chamou a atenção de seus discípulos para aquilo que ainda deve ser feito. No dia de Pentecostes, sétimo domingo após a Páscoa os discípulos vivenciaram neles a atuação do Espírito Santo sobre a forma de línguas de fogo pousando sobre suas cabeças despertando-lhes o dom adormecido da palavra que revela a verdade. Invadidos pela sabedoria da Luz e pela força do calor começaram a falar em outras línguas conforme o Espírito Santo lhes concedia a expressão.

É a partir de Pentecostes que o ser humano é capaz de amar, reconhecendo no outro a sua própria humanidade, independente de raça, tribo, sangue e cor.

A missão do Espírito Santo acontece tocando consciências e corações humanos, movendo as nossas próprias vontades. Os primeiros cristãos, impelidos pela descida do Espírito Santo sobre eles, tinham um profundo sentido de comunidade. Ora, hoje sente-se, muitas vezes, a falta de sentido de pertencer a uma comunidade cristã, a falta da vivência conjunta da fé cristã. Não será isto sintoma de pouco cultivo da relação com o Espírito, de pouca atenção à sua presença em nós e entre nós, de pouca fidelidade aos seus apelos para tomarmos certas decisões e percorrermos certos caminhos?

O Espírito Santo ajuda-nos a aprofundar a nossa relação com Jesus Cristo através do trabalho comunitário. Será muito difícil, talvez impossível, ter uma vida de fé que perdure e cresça, sem a dimensão de expressão exterior, que deverá ser sob a forma de partilha de vida e de servicós aos demais. A vivência interior e a expressão exterior potenciam-se mutuamente.

Comemoração de Pentecostes

Pentecostes é uma festa comunitária. Uma sugestão para sua comemoração é aproveitar os momentos de refeição onde cada membro da família se incumbe de preparar algo bem bonito ou gostoso. Essa preparação deve acontecer em conjunto e que se prepare e se ache algo que seja unificador. Sua cor é o amarelo, que quer iluminar tudo. O Espírito Santo deve ser luminoso, ir de encontro a luz.

Na mesa de época podemos construir um pequeno arco decorado com motivos outonais (folhas secas, sementes...) e abaixo dele um pequeno casal que representa a possibilidade da vinda de uma nova vida. Uma pomba branca pode ser pendurada num canto bonito para as crianças verem, representando o Espírito Santo.

Sugestões de Contos

Alguns contos do irmãos Grimm são bastante recomendados:

- A Gata Borralheira: nesse conto, as pombas (que são representações do Espírito Santo) ajudam a distinguir entre o bem e o mal, e sabem quem é a verdadeira noiva.

- As três línguas: por causa da sabedoria das pombas, o culto pode ser celebrado.

Para as crianças acima de 10 anos, pode-se-ia também contar a história de "Lohengrin", do ciclo de histórias sobre o Graal. Nela o "Cavaleiro do cisne", como é conhecido Lohengrin, traz às almas humanas ameaçadas Paz e Liberdade.

Para as crianças

Brincadeiras que tragam essas vivências comunitárias são as mais indicadas para as crianças. Podemos formar um trem com as crianças e enquanto o trem vai caminhando pela sala ou pelo pátio vão entrando amiguinhos de vários lugares do mundo. Escolhemos uma frase pequena de saudação e de despedida e falamos no idioma de cada passageiro, comprimentando-o quando entrar e sair do trem. também são recomendados estórias rítmicas, versos e brincadeiras que falem de diferentes profissões: padeiro, marceneiro, sapateiro, etc...

Pombinha quando tu fores
Escreve pelo caminho
See não achares papel
Nas asas do passarinho.
Da boca faz um tinteiro
Da língua, pena dourada
Dos dentes letra miúda
Dos olhos carta fechada.

A pombinha voou, voou, voou
Ela foi embora e me deixou.

Voa! Voa! Pombinha branca
Vai voando na amplidão
E traga a minha estrelinha
Do céu para o meu coração.

Voa, voa, pomba branca
ligeirinho, por favor
Levando a todos os cantos
Muita paz e muito amor!

http://www.alecrimdourado.com.br/as-quatro-festas/pascoa/pentecostes
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Época de Pentecostes


Época de Pentecostes

“O Humano em toda a sua abrangência não chega de fato a se manifestar através de qualquer ser humano isolado, nem dos membros de um povo sozinho. Manifesta-se apenas através da humanidade inteira."
Rudolf Steiner

Imagem http://livresofia.blogspot.com.br/2014/06/celebrando-pentecostes-com-as-criancas.html

Pentecostes

Aqui estão duas citações que expressam a importância desta data:

"Pentecostes é a festa do Espírito Santo, é o momento do homem receber a Chama da Graça Divina, a luz do conhecimento, o calor da devoção e de se tornar um servidor da vontade divina." (Helena Otterspeer, ano de 2013).

"Vem Espírito Criador, vem visitar as almas tuas. Abençoe com plenitude de graças o peito que criaste!" Rabanus Maurus (780-853 dC) - tradução de Goethe

Leon Tolstoi



"Há quem passe pelo bosque e só veja lenha para a fogueira.”

Leon Tolstoi

Guimarães Rosa

"Ando com fome de coisas sólidas e com ânsia de viver só o essencial. Pessoalmente, penso que chega um momento na vida da gente em que o único dever é lutar ferozmente por introduzir, no tempo de cada dia, o máximo de ETERNIDADE"

Guimarães Rosa

Época de Pentecostes Rudolf Steiner

Época de Pentecostes

“O Humano em toda a sua abrangência não chega de fato a se manifestar através de qualquer ser humano isolado, nem dos membros de um povo sozinho. Manifesta-se apenas através da humanidade inteira."
Rudolf Steiner

Imagem http://livresofia.blogspot.com.br/2014/06/celebrando-pentecostes-com-as-criancas.html


Caibalion

Os lábios da Sabedoria estão fechados exceto aos ouvidos do Entendimento

Caibalion

Texto extraído do livro "Criança Querida" de Renate Keller Ignacio

Texto extraído do livro "Criança Querida" de Renate Keller Ignacio

"Quanto menor é a criança, menos ela obedece ao adulto. Podemos dizer mil vezes a uma criança: “Faça isto, fique quieta, faça aquilo”, e é como se nada tivéssemos dito. A criança pequena não age porque nós mandamos, porque quer ser uma menina “boazinha”, mas de forma totalmente impulsiva, inconsciente. Conforme as forças formativas estão trabalhando em seu interior, num movimento rítmico, a criança age para fora, ora pulando, ora deitando no chão, ora juntando pedrinhas no bolso e, na mesma hora já despejando tudo no chão. “Não faça isso, filhinha!” “Pare de pular, Joãozinho!” Os adultos gritam, muitas vezes irritados com essa atividade constante e com sua impotência em comandar os pequeninos como querem. O fato é que as crianças não tem capacidade de compreender o porquê do permitido e do proibido.
Mas, como é que nós podemos trazer ordem a esse caos? Que podemos fazer para que as crianças arrumem seus brinquedos, ou façam uma roda, ou entrem em casa depois de brincar lá fora? A palavra mágica é “imitação”. Nada podemos conseguir com as crianças pequenas, principalmente com as menores de quatro anos, senão dando o exemplo, fazendo antes para que a criança possa nos imitar. Se eu pegar um pauzinho e colocá-lo na cesta, a criança que está ao meu lado vai imitar este gesto imediatamente. Se eu ainda acompanhar esses gestos com músicas ou versos rítmicos, então a criança vai imitar-me com mais prazer. ”
“Com as crianças acima de três ou quatro anos, já podemos conversar de maneira diferente. Uma pequena parte daquela força formativa, que permeava por inteiro o corpo da criança antes dos três anos, libertou-se do físico e vive agora em sua alma, como fantasia infantil.
Nessa idade, de três a cinco anos, a criança brinca realmente, mas sem persistir muito tempo na mesma brincadeira. Seu brincar é leve, dançando, transformando tudo. Um pauzinho pode ser uma boneca que ela abraça carinhosamente; logo depois, já joga no chão porque viu outra coisa mais interessante: uma casca de coco que lhe serve de chapéu; ela é soldado e anda contando, marchando pela sala. Quando tira o coco da cabeça, ela acha pedrinhas que põe em sua panelinha, para fazer comida para seus filhinhos, e assim por diante.
A fantasia da criança não conhece limites, pinta um quadro atrás do outro, conta uma história atrás da outra. Se quisermos conversar com uma criança desta idade, temos de entrar no seu mundo movimentado. E isso às vezes é muito difícil, pois nossa cabeça já está dura, não temos idéias. Perto da fantasia das crianças, nossas idéias parecem uma pedra cinzenta ao lado de uma borboleta. Mas, se quisermos trabalhar com crianças dessa idade, temos de pôr nossa cabeça em movimento, temos de desenvolver nossa fantasia. Os melhores professores para isso são as próprias crianças.
Por exemplo: um grupo de crianças montou uma gruta no meio da floresta, com galhos de árvores e pedras. No meio da floresta, as crianças puseram muitos bichinhos de madeira, e na gruta, esconderam os anões. Chegou a hora de arrumar. Então, em vez de dizermos: “Crianças, vamos arrumar, esta na hora”, vamos falar assim: “Você, Pedro, é o pastor que leva todos os animais para o estábulo. Já está de noite, eles precisam ir embora para descansar. E os anões já trabalharam muito dentro da montanha, vamos levá-los para sua casa. Agora, temos que chamar um lenhador. Você, José, quer ser o lenhador que põe toda essa madeira no seu caminhão?” E assim, sem interromper a brincadeira das crianças, podemos levá-las a fazer aquilo que precisa ser feito para seguir o ritmo do dia, neste caso, arrumar. ”
Outra fonte de imagens são os contos de fada: eles não descrevem acontecimentos reais, mas são imagens que espelham o que se passa dentro da alma humana. O príncipe e a princesa, o lenhador, a madrasta, o caçador, o soldado são imagens para qualidades de nossa alma. Todas as pessoas tem dentro de si uma princesa, e todos conhecem também o dragão, aquela força escura, explosiva, descontrolada, inconsciente, que ás vezes ameaça devorar a princesa, nosso ideal mais puro, mais íntimo. Também conhecemos o que significa perder-se na floresta e não achar o caminho de casa. As crianças compreendem estas imagens de uma forma direta. Elas vivem em imagens. Podemos, então, dizer para um menino que chuta, bate, esperneia descontroladamente: “Pedro, segure as rédeas, seu cavalo está disparando. Você precisa aprender a ser um bom cavaleiro”. Esta imagem vai tocá-lo muito mais profundamente do que se eu disser simplesmente: “Pare com isto! Bater é feio!”

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Postado por Flor de Lótus Jardim Waldorf Bauru
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Goethe

A mais nobre alegria dos homens que pensam é haverem explorado o concebível e reverenciarem em paz o incognoscível.

Goethe