sábado, agosto 20

Ferramentas para a Educação

A ferramenta mais importante e que devemos conquistar é a intuição. A intuição se desenvolve através da imaginação, “através de uma imaginação de imagens vivas” Rudolf Steiner.
Devemos investir tempo desenvolvendo a imaginação.

O professor economiza tempo ao fazer seu planejamento se usar a intuição. A habilidade de imaginar da forma correta é a base do trabalho do professor. O planejamento deve ter por base os alunos e pais que estamos servindo. É necessário entrar dentro de quem estamos servindo para tomarmos decisões corretas e não a partir do que pensamos que seja correto. Devemos nos libertar do que nós pensamos e entrar na necessidade do outro.
O mais importante num encontro é o que acontece na interação, “acordando dentro do outro”.R.S.



É possível acordar dentro do outro com uma idéia, como também acordar com uma imagem.

A idéia implica numa conclusão; impede o outro de entrar na minha alma.

É muito pesado e causa um desgaste para as forças vitais querer seguir um programa com os alunos , sem usar a intuição.

A imaginação é a porta para a intuição. Treinamos a intuição trabalhando com imagens. Imaginação é diferente de fantasia. Na imaginação eu permito ao mundo criar dentro de mim o que tenho que trazer ao mundo. Quando o mundo fala, começo a criar uma imagem que respira entre eu e o mundo. A fantasia vem de mim. Nesta respiração da alma, minhas forças vitais ficam intactas.

Na biografia de Rembrandt é o sofrimento que aparece como um impulso e ele o supera observando dentro do outro.

No caminho da intuição pela imaginação o que buscamos é um propósito, um gesto. Este gesto é trabalhado olhando o trabalho de outra pessoa e é um trabalho sozinho, individual.

OS QUATRO PASSOS PARA REALIZAR ESTA TAREFA:

1)OBSERVAR– dentro desta palavra tem o servir. Em observando minha alma, meu humor serve a alguém. A vida interna da alma serve o mundo externo. Eu me rendo, paro de pensar só e penso com.

2)REPRESENTAÇÃO- Quando eu checo se estou pensando só ou com. Apresento a imagem para mim mesmo dentro da minha mente.A observação é seguida da representação e vejo se isto é essencial e isto fazemos com o coração.

3)SILÊNCIO- Fico dentro de mim mesma em silêncio. Se não temos este tempo de silêncio, logo crio uma conclusão. Como hoje o mundo cobra rapidez, é fácil entrar neste movimento do não silêncio. É necessário esta pausa. Sem pausa, sem vida interna, só há estímulos e respostas, consciência reativa e não criativa e isso gera stress.

Dennis chama isso de “consciência de cardápio”, Todo nosso mundo vive direcionado pelo cardápio. Penso ter liberdade escolhendo um item do cardápio; mas isto é anti criativo.

4)DIÁRIO, GRAVAR, RECORDAR . Devo nesta fase chegar a uma pergunta, a uma palavra, a uma imagem.

Devo repetir, repetir, repetir… este processo muitas vezes, o que permite acessar a imaginação vinda do mundo espiritual e cada vez ir fazendo correções, pequenas correções…grandes correções… (esta é a base do processo artístico). Às vezes vem uma grande correção que pode ser sentida como um desastre ou como grande alegria. Libertar do stress é saber transformar o desastre em alegria.

Base da imaginação- imaginação moral

Observar como as pessoas movem as mãos ao falar nos mostra como seu coração se expressa. Observar como as mãos expressam o que o coração diz.

Observar a vontade se expressando no corpo. Como é o gesto da pessoa? Como é o encontro do olhar. Para onde olha o olho? Observar a vontade nos olhos.

Estar com pais de alunos, com alunos…tem a ver com encontros cármicos.

O primeiro passo do exercício do carma é a vontade; o segundo é o sentimento. Qual sentimento me faz sair da cama toda manhã? Pensar isto sobre os alunos, e isto tem a ver com o que vivemos no mundo espiritual durante a noite. Uma segunda chave para observar o sentimento é fazer a pergunta: o que meu sentimento deseja? O que ele sente quando o desejo não é satisfeito ou quando é satisfeito? O terceiro passo é o pensamento. No pensar é difícil encontrar coisas em comum.

Antigamente as famílias que buscavam a educação Waldorf, o faziam por uma busca a um ideal. Hoje a busca é diferente, é a busca pelo sucesso.

DESAFIO: Como encontrar um estado de Paz, uma sensibilidade dentro deste conceito, dentro deste tempo tão tumultuado???

Estamos na época de Aquário, estamos buscando sintonia!

Fantasia é a consciência da criança pequena, que vem da experiência sensorial, da experiência vinda dos sentidos.

O que nela penetra depende do que há em torno dela. Os sentidos criam na criança o conteúdo da consciência e isto se chama fantasia. Através da educação vamos superar a fantasia pelo pensar.

Quando mudo, quando amadureço, Transformo o que vem de fora e meu interior. Eu determino minha imagem interior, eu posso ver o conteúdo da minha alma mudando meu pensar,sentir e querer.

SEGREDO:Preciso do outro para fazer este trabalho; os outros me contam onde preciso mudar! Posso fazer isto naturalmente, em terapia … … ou quando quero ser uma pessoa melhor no mundo.

Os professores devem fazer isto para não criar imagens negativas nas crianças. As imagens que usam são remédios, são nutrientes para alma e purificam o pensar, sentir, querer.

Muitas vezes não lembramos o que nossos professores nos ensinaram, mas lembramos do coração, da alma que ele nos expressou. Os jovens ouvem a vida interior do professor. Eles ouvem por que confiam na alma do professor.

Lembrar é representar.

Os terapeutas nos mostram que o indivíduo lembra sempre de imagens negativas e é necessário se livrar destas imagens, mas só depois de tê-las trabalhado. Livrar é diferente de esquecer. Livrar é esquecer conscientemente!

Primeiro: é necessário construir uma imagem (observar). Segundo: é necessário esquecer esta imagem (representar). Terceiro: É necessário silenciar. Silenciar é tão importante quanto lembrar. (Silenciar). Seguindo estes passos posso criar imagens que tocam minha alma. O Silêncio representa humildade. Eu digo ao mundo espiritual: -isto é o que eu acho. Pergunto:-o que vocês me dizem? “Bem aventurados os pobres de espírito…” O anjo do aluno atua pelo silêncio consciente na minha alma, quando dissolvo algo que acabei de criar a respeito dele. Quarto: é necessário registrar o que vem do silêncio, através de um diagrama, palavras soltas, idéias… … … O importante é registrar! (recordar, gravar).

Os anjos adoram ver as mãos escrevendo, mas não dão a mínima para o que escrevemos, olham a ação, o gesto, a arte.

Quando registro algo, minha vontade se muda, se torna criação. Crio imagens do que vive na minha alma: poesias, sonhos, pequenos fragmentos, Hai-kai… Não importa o que registro mas que você registre.Deixemos que a vontade se mova sem achar que isto seja uma resposta.Depois de um tempo preciso repetir esta imagem. O que importa não é a resposta mas o processo.

Quanto mais eu repito este processo mais desenvolvo minha intuição, mais desenvolvo minha imaginação. Assim abro a porta para a inspiração;até que esta porta fique aberta mais tempo e então posso ver meu anjo e o da criança conversarem.Tanto a alma da criança como a nosso é tocada pelo anjo.A verdadeira educação é a comunicação de alma com alma.

Podemos observar a vontade de uma criança de várias formas, uma dela é pelo gesto do andar.

Jacob Boehne foi um sapateiro que observava como os sapatos se gastavam e como era a vontade da pessoa através do que via.

Podemos também observar o rosto e saber como se expressa a vontade.

Quando temos alunos melancólicos podemos contar histórias bem tristes,assim vão dizer:nossa, alguém sente algo pior que eu…

Sempre temos que combinar estilos de vontade numa conversa para executar um plano. É importante observar como estes estilos diferentes podem se encontrar. Que sentimentos estão atrás dos estilos de vontade; quais os desejos inerentes?

Os sentimentos emergem em nós como se estivéssemos com 3 ou 4 anos na nossa família de origem ( quando ingerimos o alimento,a comida e como os sentimentos ou questões familiares eram resolvidos lá.) É no gesto que vive o sentimento. Observar os retratos e imaginar como estas pessoas chegaram à vida adulta com estes gestos.

Algo acontece com os professores que por muito tempo vêem os outros anotarem tudo o que eles falam. Acabam achando que quando eles próprios têm que resolver problemas, será atendido desta forma! A questão é: como posso expressar os pensamentos de outras pessoas sem editá-los.

Quando alguém fala algo ou faz algo que consideramos errado, geralmente há uma correção imediata. Isto não é saudável, pois as vezes falamos em voz alta um pensamento que ainda não está finalizado e antes que tenhamos tempo para fazer nova consideração ,já vem um corte, uma correção ou crítica. Todos querem sentir que seus pensamentos foram ouvidos, mesmo que ainda não estejam em sua melhor forma. É importante acolher este pensamento sem correção – ouvir o outro–

“Quando enxergamos a “falha” posso como humano em liberdade mudar meu pensamento. Se meu pensamento é corrigido imediatamente, algo apunhala minha liberdade.

SEGREDO-Sentir empaticamente o outro. No reino do pensar isto é muito delicado. O que precisamos é criar ou propiciar a criação de um espaço interno onde aquele pensamento ainda não bem formado possa no futuro ser corrigido em liberdade.

Frase meditativa:

“Quando eu quero o meu pensar, é isto é liberdade.

Quando meu pensar é a minha vontade, isto é liberdade.

Quando eu penso para dentro do meu querer, isto é Amor. ”R.S.

Quando sou voluntário no meu pensar posso corrigir meu pensar, tenho controle da minha imagem interna. São João chamava isto de metanóia – uma força profunda e poderosa na alma.

Mudo meu pensar olhando para meu sentimento. Tenho que olhar para minhas próprias expectativas para mudar minha alma e desenvolvo compaixão aos outros que tenham a mesma expectativa.

O ser humano vem para dentro do mundo achando que é diferente, separado dos outros. Quando percebemos que todos sentem isto, vemos que temos isto em comum.

“O que me separa de você é o que tenho de comum com você.”R.S.

Olhar para minhas próprias expectativas é a raiz da minha imaginação.

Existe uma diferença entre o olhar para e o olhar com.

Quando olho minha consciência estou no nível TERRA.

-Olhar para a imagem escolhida com uma força vinda do coração e que sai pelos olhos chegando à imagem. –Tatear a imagem com o olhar. –Monitorar o sentimento que sai do coração e vai até a imagem e como ela volta. –Ouvir! –Ouvir com o coração, no silêncio. –Ouvir e anotar o que vem como resposta.

Para Rudolf Steiner o tato é o sentido mais fundamental. Todos os outros sentidos têm dentro de si o tato. Entro em contato com o tato quando entro em contato com meu mundo interior.

Temos que redimir uma imagem decadente!

Quando olho a partir dos meus olhos eu me separo do papel, da imagem. Tenho que trazer algo para mim para não sentir que tudo é alheio a mim.

O papel, a imagem está fora de mim. Trago algo dele para dentro de mim, trago a imagem. Isto é um processo de respiração da alma. É o que Steiner chama de “em almamento”. O propósito do ser humano é “em almar” o mundo; as almas precisam se encontrar com consciência.

É diferente ver algo fora ou ver a partir do meu interior. A diferença entre estas duas observações é a experiência TERRA. Dizemos: “isto não sou eu”…”isto não sou eu”…e passamos muito tempo buscando algo para em-almar.sentimos a melancolia da nossa busca terrestre… “Vivo no mundo e nada sou eu”.É a consciência de estar na Terra e há um temor nisto: viver num mundo onde não consigo me encontrar.

Isto vem com a criança e se expressa no ensino médio. Isto pode ser trabalhado com o tato. Exemplo: è diferente o gesto de alguém nos tocar na fala apontando o dedo ou nos tocando calorosamente com a palma da mão ou com um gesto dos braços acolhedor. Existem palavras, imagens, gestos que cutucam e outros que acariciam. Experimentando a consciência terrestre: Dennis pediu que escrevêssemos nosso nome no papel; depois fazê-lo novamente com consciência.Observar como se toca o papel, como se segura a caneta… … …

O tato é o único sentido que une e separa ao mesmo tempo. Os outros tem um tanto do tato em si.

NIVEL ÁGUA

Não reter todas as imagens em nós é um presente que as hierarquias nos dão.

Nosso corpo tem forças vitais que querem dissolver as imagens que recebemos.Temos que ter um jeito para estar dentro do fluxo.

Quando quero fixar, o corpo vital quer dissolver. Faço um trato com o corpo vital, Eu quero reter a imagem e uso uma senha A B C.

Olho a imagem (B) imagino como era antes (A) e como será depois (C). Vejo a imagem em sequencia, como gosta meu corpo vital, mas estarei controlando, então estou usando TERRA E ÁGUA.

A B C é um jeito de treinar a observação porque resolve a questão da dissolução e A B C pode sempre se alterar. Se fizermos isto por uma semana entramos em nosso processo criativo.É uma prática que se auto corrige.

Observar-TERRA Representar-ÁGUA

Silêncio:Um jeito de entrar no silêncio é pensar o ABC ao contrário CBA- Pensar de trás para frente. É necessário “cultivar o tédio”, a monotonia; fazer exercícios com “enfado consciente” ou seja: – em silêncio- .

CBA é aprender a pensar para trás. Este processo é muito útil para professores ao preparar uma época, sem se cansar.

Silêncio- consciência do AR.

SEGREDO:Aquilo que deixo ir é levado para o mundo espiritual e devolvido corrigido. Isto acontece quando há um grande esforço do indivíduo.

Terceiro nível da vontade-graça- Do mundo espiritual recebemos a ajuda daquilo que foi esquecido. Temos que “esquecer” para receber.

Para isto serve a revisão da aula.

Consciência ígnea – FOGO. Observar a imagem novamente. Quando queimo algo o que sobra são as cinzas.As cinzas tem sementes da nova visão, da próxima lição .Só há um jeito de criar cinzas: queimar ( transformar) o que escrevemos.A vontade para escrever vem do fogo,do silêncio surgem novas idéias. O fogo possibilita diferentes formas de visão.

Se fizermos isto acabamos desenvolvendo intuição e o Arcanjo nos auxilia com o que vem de meus clientes e de mim.

Os Anjos auxiliam os indivíduos. Os Arcanjos auxiliam os grupos. Quando um grupo se reúne os Anjos se encontram e daí há a possibilidade de recebermos a ajudo do Arcanjo .Quando faço encontro visual com pessoas o Arcanjo vai nos orientando o que falar.

Rembrandt começou sua carreira retratando gente rica na Holanda que na época crescia com o mercantilismo. Descobriram que no solo da Holanda podia-se plantar linho e com isso usaram com fartura os panos para as velas dos barcos e tornaram-se uma grande potência. A classe média mercantil cresceu rapidamente. O óleo da linhaça era usado como base da pintura a óleo.

Rembrandt encarnou numa época em que se podia fazer grandes telas e tinha o óleo necessário para sua pintura. Rembrandt passou por muitas perdas, muitas mortes de pessoas que amava. Intuiu que pintando cenas bíblicas poderia oferecer imagens curadoras ao próximo, mas era muito solicitado para retratar as pessoas importantes da época. Alguns retratos ele pintou como pagamento de dividas. . Tinha uma mãe mentalmente comprometida e as autoridades queriam prendê-la pois a chamavam de bruxa.Teve sucesso na vida pública , mas sua vida particular foi trágica. Começou e terminou na miséria.

Nesta época as pestes forçavam as pessoas do campo a pedir ajuda. Para Rembrandt isto lembrava a dor da Sagrada Família. Daí pensou em oferecer as imagens da Bíblia como imagens sanadoras para o povo.

A Arte é enfatizada no currículo Waldorf porque na arte as pessoas têm o poder de se transformar em diferentes pessoas. É interessante vivenciar cada personagem das imagens. Quando olhamos para uma imagem tentamos ser aquela figura e isto é configurar.

No mundo espiritual não tem certo ou errado, mas saúde e doença.

Em nosso trabalho a pergunta deve ser: – isto me leva à saúde ou à doença? Se eu desperto a saúde aos outros, eu começo a me curar desenvolvendo a compaixão.

Os movimentos dos olhos (no olhar) geram movimentos em nosso corpo. No nervo óptico é como se houvesse um homenzinho que, ao olharmos algo, faz uma espécie de eurritmia. Os nervos ópticos estão ligados a outros centros muito primitivos em nosso cérebro. Esse é o mundo onde a criança vive. Aí está a fonte da fantasia.

O que você vê, ouve e o movimento da língua se juntam no mesmo nervo, o trigêmio, que vai ao mundo profundo do cérebro, o sistema límbico.

Quando vemos uma paisagem recebemos a luz da paisagem e aí vemos mais, vemos detalhes, temos um olhar empático.

Há uma grande força no olhar e é bastante real. O OLHAR- existe poder no olhar e preciso aprender a olhar com as coisas, participando do ritmo das coisas que estou olhando.

As forças de vida são ativadas pelo entusiasmo e simpatia e faço isso com minha imaginação, não só com minha memória .

A Arte tem o papel de criar entusiasmo por viver de forma imaginativa. A Arte tem papel fundamental, cria órgãos de cognição, que é a melhor ferramenta do professor; concede a graça quando tudo está dando errado. A Arte permite a entrada de novas forças.

R.S. usa com muita freqüência a expressão respirar. (ver, ouvir, tatear, como forma de respiração).Pode estar aí incluído até a formação do pensamento.

Precisamos aquecer nosso respirar, em-almar os processos vitais ligados à respiração.

Nutrição- posso fazer em meu corpo disso, mim, eu. Podemos fazer estes passos com o ouvir, com o tato, com biografias, etc.

No aquecer está a cura.Hoje há tanto desequilíbrio na Terra. Os indivíduos estão tão frios que a atmosfera está esquentando; somos um!

O medo não nos permite despertar no outro. O medo saudável é eu despertar no outro e perder meu eu; mas tenho de fazê-lo sabendo dos meus limites e onde e quando devo parar. Se temos forças e trabalhamos com ritmo podemos nos aproximar do outro, orar pelo inimigo. Isto tem que ser feito com autenticidade. Ao fazermos este exercício e sentirmos coisas, temos que perguntar: Isto é meu? Isto é do outro? Isto é carma?

Os índios americanos dizem que a diversidade fortalece o Espírito. O que fere e desgasta o Espírito é fazer picuinha.

É útil exercitar-se no despertar no outro com quadros, antes de fazê-lo com pessoas. Meus sentimentos também se revelam nestes exercícios.

Meu sofrimento, visto do mundo espiritual é um presente.

Quando olhamos alguém que é uma pedra no sapato, ele nos delata algo do nosso próprio sofrimento, que pensamos estar tão bem escondido. Daí vemos que nosso anjo recrutou esta pessoa a nos mostrar isto.

O objetivo do sofrimento é que cheguemos à compaixão (Buda), pois no sofrimento chegamos a um limite.

A doença pode ser vista como ignorância da verdade.

Pecar significa estar sem Deus, estar fora de Deus. É quando perdemos nossa conexão com o todo. Esotericamente Pai do Céu significa Natureza. Sua própria natureza te cura.

Na gravura todos procuram algo, Cristo faz a pergunta:Você acredita que possa ser curado? E então Cristo diz: Levanta de seu leito, caminha e não peques mais.

Sempre retratamos a nós mesmos e isto o artista sabe.

Fazendo isto tudo não precisamos de um currículo para a classe, somos o currículo e aprendemos muito com nossos alunos.

Seminário de Dennis Klocek de 25 a 28 de janeiro de 2010 realizado em São Paulo na Escola Waldorf Rudolf Steiner.

FERRAMENTAS PARA A EDUCAÇÃO
03/2010
Imagem https://www.etsy.com/listing/87994802/waldorf-painting-star-mother

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