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sábado, agosto 20
Sexto Setênio – 35 a 42 anos
· RELAÇÃO COM A ESSÊNCIA –
NO MUNDO / NO OUTRO / EM SÍ
· MAIS CAPACIDADE DE JULGAMENTO
· DESGASTE FÍSICO X MATURIDADE PSÍQUICA
· CONQUISTA DO MUNDO MATERIAL
· O DESAFIO É ENCONTRAR VALORES ESPIRITUAIS
· A PERGUNTA É : COMO É QUE ENCONTRO O CAMINHO PARA A ESSÊNCIA DO MUNDO E PARA MINHA PRÓPRIA ESSÊNCIA ?
Chegamos aos 35 anos e entramos na formação da alma da consciência,última fase do desenvolvimento da alma propriamente dita,onde o Eu adentra mais profundamente na corporalidade suprasensível .E nesse sucessivo despertar da alma, sentímo-nos levados a uma busca ao essencial no mundo,no outro,em nós mesmos.
O mundo material teve já suas conquistas,
construímos uma carreira,relações,família e,de repente,atentamos para a importância do mais recôndito nos seres ao nosso redor,no sentido do que fizemos,nas leis que regem o mundo.
A vida exige que demos um passo do anímico ao espiritual,e,como as forças atuam no pólo superior do corpo,sentimos que conseguimos ver mais verdadeiramente do que até então,a real natureza das coisas.
A capacidade de julgamento aumenta e se torna mais livre dos invólucros superficiais,que a visão das fases anteriores possuía.
Vivencia-se um novo nascimento,precedido pela morte e o vazio dos velhos princípios.Reinicia um período de percepção dos limites e aceitação de si mesmo.Nos tornamos mais disponíveis para o mundo,porque deixamos gradativamente de nos ocupar conosco mesmos.É o desabrochar do desenvolvimento espiritual que chega quando o homem vai chegando aos 40 anos e ele se questiona se há ainda algo de novo que possa ser vivido.Começa a se perguntar sobre sua missão na vida.Sente aos poucos que algo está por vir,e acontece um verdadeiro renascimento,quando se julgava tudo pronto e definido.
A aceitação do desgaste físico,e a busca de um ritmo adequado se faz necessário para que a consciência se amplie em todas as direções.
A relação com a vida é mais intensa,lapidada e autêntica,e é grande a possibilidade de vivência como ser espiritual,de se reconhecer como entidade espiritual incorporada.
Texto elaborado a partir das palestras de Gudrun Burkhard
Seminários Biográficos – Artemísia /SP
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