quarta-feira, setembro 4

ORAÇÃO PARA O PRIMEIRO SETÊNIO


ORAÇÃO PARA O PRIMEIRO SETÊNIO

Da cabeça aos pés
sou a imagem de Deus.
Do coração às mãos
sinto o hálito de Deus.
Quando Deus eu avisto
em todas as partes,
no pai e na mãe,
em todas as pessoas queridas,
no animal e na flor,
na árvore e na pedra,
não sinto medo de nada:
só amor
a tudo que está ao meu redor.

Rudolf Steiner

ORAÇÃO PARA O SEGUNDO SETÊNIO
(a partir dos 10 anos)

Eu contemplo o mundo onde o sol reluz;
onde as estrelas brilham,
onde as pedras dormem,
onde as plantas vivem e vivendo crescem;
onde os bichos sentem e sentindo vivem;
onde já o homem, tendo em si a alma,
abrigou o espírito.
Eu contemplo a alma que reside em mim.
O Divino Espírito age dentro dela,
assim como a tua sobre a luz do sol.
Ele paira fora na amplidão do espaço
e nas profundezas da alma também.
A ti eu suplico,
ó Divino Espírito,
que bênçãos e forças para o aprender,
para o trabalhar,
cresçam dentro de mim.

Rudolf Steiner-

ORAÇÃO PARA O TERCEIRO SETÊNIO

Tu, que iluminas o Universo,
ilumina também a mim e
tira a venda dos meus olhos
para que eu veja o Sol verdadeiro.
Está ainda coberto com um véu,
entretanto, em um mar de luz dourada
transluz minha alma.
Agora, concede-me vê-lo
na imagem da claridade
e da verdade pura.
Deixa que reconheça em Sua luz
quais são os meus deveres.
E logo, terminada a viagem,
permite-me chegar ao Lugar Sagrado.
E tu, consolo do Universo,
brinda-me a força
para alcançá-lo em realidade.
E tu, ó Amor Divino,
acolhe-me em teus desígnios
e mantém puro o eterno raio
da minha fiel vontade.

Rudolf Steiner

Imagem:https://br.pinterest.com/pin/509047564108463687/

FÍGADO E VITALIDADE-Dr. Nilo Gardin

Problemas comuns como depressão e enxaqueca podem estar relacionados ao fígado.

Se nos últimos 50 anos ocorreram grandes avanços no tratamento e prevenção das doenças cardíacas, nos próximos 50 provavelmente assistiremos isso acontecer em relação às doenças do fígado. Além da hepatite C, que hoje acomete 3% da população mundial e supera a AIDS em número de casos, diversas outras doenças hepáticas passam ganhar maior importância nos meios científicos.

O fígado, maior víscera do corpo humano, é um de nossos órgãos essenciais. Pela veia porta chega ao fígado todas as substâncias absorvidas pelo tubo digestivo, com exceção de parte dos lipídios que é transportada por via linfática. Ao receber esses nutrientes, o fígado sintetiza proteínas e armazena glicose para ser usada nos períodos de jejum, além de vitaminas e gorduras.

Outras funções não menos importantes são a desintoxicação e neutralização de toxinas que tenham sido absorvidas, e a secreção de bile, que se concentra na vesícula, para participar da digestão especialmente de gorduras.

Cerca de 71% da composição do fígado é de água. Para se ter uma idéia comparativa, o sangue tem 78%. Por isso a medicina antroposófica o chama de “órgão água”. Ao lado disso ele participa ativamente do balanço hídrico do corpo humano. Como a água é o veículo imprescindível da vida, o fígado é o principal órgão da nossa vitalidade.

De acordo com Rudolf Steiner e Ita Wegman, criadores da medicina antroposófica, no metabolismo existem 2 ritmos complementares e alternados: a atividade biliar e a atividade hepática. A primeira é diurna, tem seu pico às 15 horas, é catabólica, caracterizada pela maior excreção de bile – o que explica a melhor tolerância aos alimentos gordurosos durante o dia. À noite, com pico às 3 horas, predomina a atividade do fígado, de anabolismo, de armazenamento de glicose.

Para a medicina antroposófica, as doenças psíquicas podem se originar na esfera orgânico-vital. Depressão e insônia, por exemplo, podem ter sua origem no metabolismo, especialmente no fígado, assim como a enxaqueca.

O fígado faz a individualização das substâncias e cuida do metabolismo energético, o que nos confere vontade, força para decisão e atuação. O correto funcionamento do fígado deve trazer os aspectos fleumáticos do temperamento: bem estar, aparência jovial e uma boa “metabolização” das vivências tristes, que não chegam a causar depressão. O mal funcionamento do fígado pode levar à fraqueza de vontade, inércia, depressão, sintomas digestivos (empachamento, gosto amargo, intolerância à gordura) e medo da vida.

Quando Hipócrates, o pai da medicina, nomeou a melancolia, ele fazia referência a um processo hepático mórbido (mélas, ‘negro’ + kholê, ‘bile’; melancolia: bile negra).

Para harmonizar o ritmo fígado – atividade biliar, algumas orientações alimentares são úteis. Na depressão, a pessoa não se interessa pelo mundo. Para que exista na alma esse interesse, deve-se formar no metabolismo a base do mesmo processo, relacionado ao alimento – que vem do mundo externo. Os amargos assumem papel central – rúcula, agrião, chicória, almeirão, boldo do Chile, mil folhas, losna, carqueja etc. Somados aos condimentos, eles fazem o processo digestivo ter mais “interesse” pelo alimento, aumentando a quantidade e a qualidade dos sucos digestivos. Devem ser evitados: açúcar concentrado, as gorduras animais e o leite (extremamente fermentativo), e àqueles cansados mentalmente deve-se recomendar raízes e tubérculos coloridos (beterraba, cenoura, mandioquinha, salsa, etc.) para vitalizar o sistema neuro sensorial.

Deve se dar preferência aos alimentos orgânicos, visando não intoxicar ainda mais o fígado com os agrotóxicos e fertilizantes químicos, usualmente encontrados nos alimentos não orgânicos.

Ritmo é fundamental, pois a base de nosso metabolismo está ligada ao ritmo, contrariamente às tendências da vida moderna. Sono e vigília; trabalho e descanso; horários regulares de alimentação – quando tudo isso ocorre com harmonia, existe uma capacidade vital maior.

Obviamente que esse é apenas o início de um tratamento mais profundo, que deverá ser conduzido por médico com experiência no assunto.

Visão semelhante tem a medicina tradicional chinesa, que considera que no fígado aloja-se o hun, a alma etérea, que dá a capacidade de realizar os sonhos, ter estratégias com discernimento e sabedoria, e é afetado pela raiva.

Ao lado daquilo que essas abordagens médicas holísticas dão aos problemas do fígado, cabe a cada um cuidar bem de sua vitalidade, para assim assistir o que virá nos próximos 50 anos. Ou 100.

Referências Bibliográficas:
– Bott V. Medicina Antroposófica, uma ampliação da arte de curar, 3a. ed., Associação Beneficente Tobias, São Paulo, 1991.

– Husemann F, Wolff O. A imagem do Homem como Base da Arte Médica, Ed. Resenha Universitária: São Paulo, 1978.

[1] Especialista em clínica médica pela Sociedade Brasileira de Clínica Médica e em Hematologia pela Sociedade Brasileira de Hematologia e Hemoterapia. Terapêutica orientada pela medicina antroposófica e homeopatia.

http://www.lemnisfarmacia.com.br/figado-e-vitalidade/

O princípio da metamorfose

Esta sim é uma busca exclusiva da Arquitetura Antroposófica. Rudolf Steiner, quando jovem, pesquisou durante vários anos os trabalhos científicos de Goethe, principalmente aqueles que tratam da metamorfose das plantas. Goethe observou no vegetal, independente da espécie e família, um princípio formal próprio de cada planta. Ele observou que o contorno, a forma da folha da planta dá origem à forma das pétalas da flor, à forma da semente, à forma do broto e assim por diante. A seqüência de formas entre as diferentes fases de crescimento do vegetal são características exclusivas daquela planta.

Frases de Rudolf Steiner


É preciso ter como que um pressentimento dos mistérios da vida (R. Steiner)













Perseverança é aprender
aprender é praticar,praticar é repetir,
repetir é ganhar experiência,
experiência é crise,
crise é prova,
prova é fortalecimento,fortalecimento é liberdade,
liberdade é criar do nada,
criar do nada é transformar,
transformar é caminho e fim ao mesmo tempo!

Rudolf Steiner









Não há, basicamente, em nenhum nível, uma outra educação que não seja a auto-educação. [...] Toda educação é auto-educação e nós, como professores e educadores, somos, em realidade, apenas o entorno da criança educando-se a si própria. Devemos criar o mais propício ambiente para que a criança eduque-se junto a nós, da maneira como ela precisa educar-se por meio de seu destino interior. 

R.Stainer
Fonte: GA 306, palestra de 20/4/1923.



Do mesmo fundamento do qual nascem todos os desejos e cobiças nasce também o anseio de altos ideais, a ânsia de tornar os seres humanos felizes e de criar obras de arte nas consecutivas épocas culturais humanas. Do mesmo fundamento, do manancial das perniciosas cobiças dirigidas para o mal, nascem também os empenhos pelo que de mais elevado pode ser produzido na Terra. E não existiria, na alma, o entusiasmo pelo bem supremo se não fosse possível, de outro lado, que o mesmo entusiasmo pudesse mergulhar também no vício e no mal.

Rudolf Steiner
Fonte: GA120, p. 190.





Hoje em dia tudo deixa a humanidade impassível. Os fatos mais importantes, de mais alcance e mais incisivos, são vistos como mera sensação. Não têm efeito suficiente para abalar as pessoas. Assim, por melhores democracias e parlamentos que as pessoas tenham, quando elas se reúnem nos parlamentos o destino da humanidade não se faz presente, pois a maioria das pessoas que foram eleitas, para lá atuarem, não estão imbuídas dos desígnios da humanidade.

Rudolf Steiner
Fonte: GA 296, palestra de 15/8/1919, p. 109.















Não posso esperar que algo mude lá fora na vida social se eu mesmo não me puser em movimento.
Rudolf Steiner








Do mesmo fundamento do qual nascem todos os desejos e cobiças nasce também o anseio de altos ideais, a ânsia de tornar os seres humanos felizes e de criar obras de arte nas consecutivas épocas culturais humanas. Do mesmo fundamento, do manancial das perniciosas cobiças dirigidas para o mal, nascem também os empenhos pelo que de mais elevado pode ser produzido na Terra. E não existiria, na alma, o entusiasmo pelo bem supremo se não fosse possível, de outro lado, que o mesmo entusiasmo pudesse mergulhar também no vício e no mal.

Rudolf Steiner







... Do mesmo modo como a natureza providencia o ambiente adequado para o corpo físico humano antes do nascimento, assim também o educador precisa oferecer um ambiente físico adequado depois do nascimento. A criança imita tudo o que ocorre no ambiente físico a sua volta e, enquanto imita, seus orgãos físicos se moldam em formas que depois permanecem. Devemos tomar a palavra ambiente num sentido bastante amplo. Faz parte dele tudo o que se desenrola ao redor da criança, tudo o que pode ser percebido por seus sentidos, que pode atuar sobre suas forças espirituais a partir do espaço físico. Aqui também se incluem todas as ações morais e imorais, sábias e levianas que a criança possa ver. A criança desenvolve uma saudável capacidade de ver, quando lhe são oferecidas as cores a luz em seu ambiente, da mesma maneira como se formam no cérebro e na circulação disposições físicas para um sentido moral saudável, quando a criança vive num ambiente moral. Caso a criança veja apenas comportamentos levianos em seu ambiente antes dos 7 anos, seu cerebro assume uma forma tal que, no decorrer da sua vida, se tornará apropriado só para leviandades.
Rudolf Steiner


A Educação da Criança

O que se diz a criança, o que se ensina a criança, não a impressiona.Mas como você realmente é, se você é bom e expressa esta bondade em seus gestos ou se você é bravo ou raivoso o expressa isso em seus gestos, em suma, tudo que você mesmo faz prossegue dentro da criança. Isto é essencial.A criança é, toda ela, um orgão sensorial, ela reage a todas impressões que são estimuladas nela por outras pessoas. Portanto é essencial que não se pense que a criança seja capaz de aprender (pela razão) o que é bom, o que é ruim... mas é essencial que se saiba que tudo o que é feito na proximidade da criança é transformado no organismo infantil em espírito, em alma e em corpo.A saúde da criança durante toda a vida vai depender de como nos portamos em sua proximidade. As tendências que a criança desenvolve dependem de como nos comportamos perto dela" 
Rudolf Steiner

terça-feira, setembro 3

Há mais aprendizado no Jardim de Infância do que os olhos podem ver.

Todos aqueles que entram em contato com a Pedagogia Waldorf, baseada nas reais necessidades da criança e seu desenvolvimento, certamente percebem quão bela ela é: dos encantadores brinquedos naturais e criativos; dos temas das épocas do ano ligados à natureza e às festas universais cristãs; nas turmas do jardim de infância com crianças de 3 anos a 6 anos de idade como uma grande família

segunda-feira, julho 8

A importância da religiosidade na fase pré-escolar

Em nenhuma outra idade as experiências são tão profundas e se gravam tão indissoluvelmente em toda a constituição corpórea, anímica e espiritual como na idade pré-escolar. Se nessa idade a criança não vivenciar devoção, alegria, expectativa, participação, interesse mútuo, veneração de algo superior, falta-lhe uma experiência de si mesma, uma autoafirmação essencial. 

JOHANNES HEMLEBEN-MONOGRAFIA ILUSTRADA

JOHANNES HEMLEBEN, EM SUA MONOGRAFIA ILUSTRADA SOBRE RUDOLF STEINER, ESCLARECE OS MAL-ENTENDIDOS SOBRE A SUPOSTA “TRAIÇÃO DE MISTÉRIOS”

AUSÊNCIA-Carlos Drummond de Andrade

Por muito tempo achei que a ausência é falta.
E lastimava, ignorante, a falta.
Hoje não a lastimo.
Não há falta na ausência.

Brincando com Fios.

“No princípio foram os bordados
O verbo veio depois”.
Rubem Alves

Uma vela acesa...

AQUELES QUE JÁ SE FORAM…Rudolf Steiner

O meu amor esteja contigo na região do espírito.
Deixe encontrar a tua alma
Pela minha que procura
Deixe suavizar o teu gelo
Pelo meu pensamento da tua essência
Assim estamos ligados

quinta-feira, junho 27

Processos planetários nos contos de fadas: Os Seis Cisnes

A interpretação dos símbolos na realidade, não tem sentido. (...) O comportamento justo frente aos símbolos é de criá-los e vivê-los, assim como as fábulas, lendas e contos não devem ser acolhidos unicamente de maneira abstrata, mas nos identificando com eles.

DICAS PARA PROMOVER A RESILIÊNCIA NAS CRIANÇAS






DICAS 
PARA PROMOVER A RESILIÊNCIA NAS CRIANÇAS 


A resiliência é um conjunto de fatores internos nos quais a pessoa se sustenta para enfrentar e crescer diante das adversidades da vida. Uma pessoa que enfrenta uma situação muito difícil como a perda de alguém próximo ou uma experiência de violência e sai dessa experiência fortalecida é considerada uma pessoa resiliente. No entanto, atualmente a concepção de resiliência está sendo ampliada. Isso porque vivemos em mundo que nos submete a um contexto adverso a todo o momento, com um ritmo muito acelerado e com um número de tarefas cada vez maiores para serem cumpridas. Assim, para que seja possível nesse contexto, reconhecer e atender as suas próprias necessidades e prosseguir com o seu processo de crescimento sem sucumbir aos efeitos do estresse é importante que as pessoas possam localizar dentro de si as características que promovem a resiliência e possam ajudar seus filhos nesse processo.
As características das pessoas resilientes são promovidas por alguns cuidados que podem ser oferecidos desde os primeiros anos de vida da criança. No começo da vida, o cuidado que promove a resiliência é a relação de amor e confiança que os pais constroem com seus filhos. A criança confia em alguém quando ela recorre a essa pessoa nos momentos em que se sente triste, com raiva, ou com medo, por exemplo, e ao contar o que sente, essa pessoa é capaz de compreender a sua experiência e ajudá-la a se acalmar. Na medida em que essas experiências se repetem ao longo do tempo, a criança percebe que o mal estar que experimenta nessas ocasiões é passageiro e que ela pode agir (pedindo ajuda para viver seus sentimentos na companhia de alguém) para voltar a se sentir bem. Essas experiências além de evitarem que a criança fique isolada com seus sentimentos, também representam a base para o desenvolvimento de algumas características encontradas em pessoas resilientes, como: a autoestima (ela se sente amada, na medida em que percebe que os seus pais estão preocupados em ajudá-la), a estabilidade emocional (não fica tomada pelos seus sentimentos quando percebe que é capaz de assumir o controle e agir para voltar a se sentir bem) e a esperança (a criança percebe que o mal estar não dura para sempre!).
Além disso, outra característica das pessoas resilientes é a capacidade de refletir sobre as suas experiências, o que é fundamental para que se possa atribuir um sentido para o próprio sofrimento ou para que não se perca o contato com os próprios sentimentos e pensamentos nos momentos em que se tem um excesso de tarefas a serem cumpridas. A capacidade de reflexão também pode ser incentivada pelos pais durante a infância e a melhor maneira de fazer isso é por meio do diálogo. Nesse sentido, é muito positivo quando os pais criam o hábito de sentar ao lado dos seus filhos durante alguns minutos por dia, mesmo que seja para assistirem televisão juntos ou jogar um jogo e aproveitam esses momentos para perguntar não só o que a criança fez durante o dia, mas também como se sentiu e o que pensou durante os acontecimentos que ela escolheu compartilhar. Com o tempo, a criança adquire a habilidade de estabelecer esse dialogo consigo mesma e pode manter o contato com seus sentimentos e opiniões mesmo quando precisa enfrentar um ritmo mais acelerado de atividades.
A resiliência também se sustenta na possibilidade da pessoa reconhecer e confiar nas suas próprias habilidades e características. Por isso, ajudar a criança a se conhecer é um cuidado precioso que irá fortalecer o seu autoconhecimento, a sua autoestima e autoconfiança para que ela possa confiar que é capaz de enfrentar as situações difíceis que a vida lhe impõe. Para tanto, é importante que os pais se mantenham sensíveis em relação à criança para reconhecer o que ela faz que desperta a sua atenção. Quando isso acontece, é preciso que eles contem para a criança o que perceberam. Por exemplo, se ela beija e abraça os pais com espontaneidade e os pais contam para a criança o quanto ela é carinhosa. Ou se a criança começa a arrumar seus brinquedos depois de usá-los e os pais comentam como ela é organizada, com o tempo, a criança pode ir se apropriando e reconhecendo em si essas habilidades e características e recorrer a esses recursos sempre que precisar.
Se de um lado podemos cuidar para que as crianças fiquem menos vulneráveis a situações nos quais os riscos são previsíveis e não se envolvam em um excesso de atividades para tentar amenizar os efeitos do estresse. Por outro lado, não há como protegê-las completamente dos riscos e das inúmeras dificuldades que a vida apresenta a todas as pessoas. Os riscos e as dificuldades são inerentes à vida e o melhor que podemos fazer é educar as crianças para que sejam resilientes e possam fazer uso dessas situações para acumular sabedoria e experiência.

Fonte Carla Poppa

http://www.sab.org.br/portal/sabeventos/73-eveSnto/resiliencia/176-dicas-para-promover-a-resiliencia-nas-criancas

O Impulso Micaélico na Pedagogia Curativa

Já quase esquecida na cultura atual, a comemoração ou festa de São Micael, em 29 de setembro, faz parte fundamental das celebrações cristãs anuais, que nos trazem as inspirações necessárias para a condução de nossas vidas.

Eu amo tudo o que foi...Fernando Pessoa

Eu amo tudo o que foi
Tudo o que já não é
A dor que já me não dói
A antiga e errônea fé
O ontem que a dor deixou,
O que deixou alegria
Só porque foi, e voou
E hoje é já outro dia.

Fernando Pessoa

As imagens ou pinturas de Nossa Senhora,

As imagens ou pinturas de Nossa Senhora, também conhecidas por Madonas, podem irradiar uma grande força curativa. Independentemente da crença religiosa, terapeutas indicam a contemplação dessas obras para a harmonização das aflições e dos conflitos.
Os quadros da Virgem, feitos em uma época chamada Renascimento (séculos 14, 15 e 16), talvez sejam os mais especiais. Parece que, naquele tempo, o ser humano era mais sensível, sobretudo alguns artistas, como o pintor Rafael (1483-1520). Ele tinha o dom de captar e ancorar na Terra a presença divina de Maria. Pintou a Virgem em diferentes versões, como se quisesse, por meio dos quadros, passar para o mundo um impulso espiritual.
ABENÇOAR A CASA

quarta-feira, junho 26

O Culpado- Pablo Neruda


Eu me declaro culpado de não ter feito
Com estas mãos que me deram,
uma vassoura. 
Por que não fiz uma vassoura?
Por que me deram mãos?

Quando deveriam ser celebrados os festivais no Hemisfério Sul? (Sergei Prokofieff)


Sem que tomemos consciência da geografia espiritual da porção sul da Terra passando certo tempo nela, qualquer resposta a esta questão terá de ser provisória. Mas a ciência espiritual permite-nos contribuir com uma observação para este tema.

RESILIÊNCIA E A ESPIRITUALIDADE Ute Craemer

A consciência é o olho de Deus no interior do homem!

A Aliança pela Infância tem como meta principal desenvolver no ser humano, em especial na criança, a capacidade de manter sua dignidade apesar dos danos que a ela podem ser infligidos, como por exemplo, negligência, abuso, má-nutrição, poluição visual, pressão escolar precoce etc.
A Aliança pela Infância parte do pressuposto de que o ser humano se forma a partir de vários fatores:

O que é um brinquedo pedagógico?

“O brinquedo pode ser tanto o amigo quanto o inimigo do desenvolvimento corporal e psíquico da criança. É o amigo das forças plasmadoras quando simples, primitivo e não muito sofisticado, oferecendo, portanto à criança toda a possibilidade de uma atividade própria, quando ela o completa ou modifica sua fantasia”.

Caroline von Heydebrand

CONTAR HISTÓRIAS: CONSTRUINDO UMA BASE MORAL E AFETIVA PARA A CRIANÇA

Escolhendo as Histórias

Que história contar em cada faixa etária?

Não apenas crianças se beneficiam das imagens contidas nas histórias, em todas as idades podemos oferecer esses presentes - basta que tenhamos um olhar atento para as questões de quem as recebe.