sábado, agosto 20

O sono e o sonho na visão da Antroposofia.

Durante o estado de vigília, os quatro membros da entidade humana fazem-se presentes: Podemos também dizer que o indivíduo, para constituir o seu ser, reúne, durante a sua vida, "substâncias" de quatro planos.
Essa aglomeração está longe de ser harmoniosa. Sabemos, por experiência própria, que nem o nosso corpo, nem a nossa alma, nem o nosso eu como ser moral, são perfeitos. Ao contrário, a nossa vida traz um desgaste constante dos vários membros da nossa entidade.

Ciência e Espiritualidade Dr. Wilhelm Kenzler

“Acordei com um sonho. Um sonho que vivi.
Um sonho de uma medicina luminosa, de uma relação médico-paciente calorosa, de um diagnóstico integral, bio-psico-social e espiritual, de uma terapia de gente para gente, de uma cura da pessoa que pensa, sente e cria, de uma pessoa humana que tem dignidade, vive em liberdade uma vida que tem significado.”

O CAOS NA SEMENTE

Rudolf Steiner esclarece que, ao mesmo tempo em que a construção molecular terrena é estimulada à máxima complexidade dentro da semente, desta jamais resultaria um novo organismo. A semente, quando elevada à máxima complexidade, degenera em poeira cósmica e, no momento em que um pequeno caos se faz presente, todo o Universo circundante principia a atuar, imprimindo-se nela e organizando, a partir do pequeno caos, o que de todos os lados pode ser construído nela mediante as atuações oriundas do Universo. E na semente se manifesta uma imagem universal capaz de construir um novo organismo 

Resgatando o Sagrado na Educação

“O educador não educa pelo que ensina, mas pelo que ele próprio é” - (Caroline von Heydebrand)

O tempo urge!

Neste momento de muitas mudanças coletivas e individuais, é preciso estar conectado ao nosso ser interior, e ouvir a voz do coração...
Reconhecer o sagrado em nós...
Vivemos seguramente um momento de profunda transformação na educação, onde as boas novas convidam-nos a falar de amor, desejo, alegria e inteireza humana.

ESTÁ COM FEBRE? QUE BOM!

Dr. Nilo Gardin
Publicado no Periodicum Weleda nº 34 

A febre, definida como um aumento da temperatura do corpo acima de 37,2 ° C (medida na axila) é um evento que acompanha boa parte das doenças inflamatórias, especialmente as infecções e, de modo mais freqüente, na infância.

Meditação-Antroposofia

A palavra meditação vem do latim,meditare, que significa estar no meio, voltar-se para o centro, no sentido de desligar-se do mundo exterior e voltar a atenção para dentro de si.
A prática meditativa pode assumir diferentes contornos e nuances conforme a tradição cultural e espiritual da qual provenha ou na qual esteja inserida.

Quais são os maiores problemas de saúde bucal hoje? Têm solução?

Entrevista com Dr. Alexandre Rabboni, dentista na Clínica Tobias!

Comecei a perceber esses problemas quando ainda estava na faculdade. Primeiro, vi que a chupeta estava muito presente na vida das crianças que não mamaram no peito.

Pedagogia Waldorf

Quem estuda a Pedagogia Waldorf sabe que as imagens têm grande valor na educação das crianças; é, portanto, uma preocupação e um dever do educador escolher imagens adequadas à formação dos pequenos.

A Educação da Criança-Rudolf Steiner

"O raciocínio puramente intelectual e materialista se compraz em acreditar que não se pode penetrar no âmago das coisas senão por meio de conceitos abstratos; dificilmente admitirá que, para esse fim, as outras forças anímicas sejam pelo menos tão necessárias quanto o intelecto. Não se trata apenas de uma metáfora quando afirmamos ser possível compreender algo tanto com o sentimento e as emoções quanto com o intelecto." (R.S.)

O Brincar da criança.

“O Brincar da criança é a manifestação mais
profunda do impulso que conduz ao fazer,
sendo que neste fazer, o homem tem a
sua verdadeira essência humana.
Não seria possível imaginar uma criança
que não desejasse ser ativa, como o é
quando brinca, pois o brincar representa a
liberação de uma atividade que deseja se
libertar do cerne do ser humano”
Rudolf Steiner

R.Steiner

O oculto pode sempre ser comprovado em seus efeitos manifestos. Tudo o que vem ao encontro do homem pode, a cada passo, tornar-se luminoso e compreensível para ele, quando sobre os fatos manifestos incide o esclarecimento possibilitado pela Ciência Espiritual.

A milenar arte de educar dos povos indígenas

Educar é dar sentido. É dar sentido ao nosso estar no mundo. Nossos corpos precisam desse sentido para se realizar plenamente. Mas também nossos corpos são vazios de imagens e elas precisam fazer parte da nossa mente para possamos dar respostas ao que se nos apresenta diuturnamente como desafios da existência.

Oitavo Setênio – 49 a 56 anos


A entrada nos 50 anos equivale à época mediana do desenvolvimento do espírito, e por isso mesmo, para aquele que vive espiritualmente, a mais tranqüila e produtiva da vida.
As forças, que na fase anterior estavam se desprendendo da região metabólica e dos órgãos correspondentes, estão agora se libertando da área mediana do corpo, coração e pulmão, e se dispondo para uma moralidade e uma ética de qualidade superior, refinada, mais humanizada.

Quinto Setênio – 28 a 35 anos

A fase do 5o setênio começa com uma das grandes crises na vida, por volta dos 28 anos, onde somos reivindicados a uma emancipação da imagem que até então tínhamos de nós mesmos, da nossa própria vida, dos nossos talentos, enfim, da nossa identidade.
A sensação anterior de ser dono do mundo sofre um abalo e o que toma o seu lugar, é uma sensação de angústia, de vazio, de desconhecimento de si mesmo, e insatisfação. Sentimo-nos impotentes nesta passagem da juventude para a maturidade, de um viver mais impulsivo para um viver mais sério, responsável.
Temos a sensação de que nada que aprendemos ou fizemos, tem muito mais valor, sentimo-nos incapazes de termos idéias, e começamos a viver ao nível da alma um tipo de espelhamento, o mesmo sofrimento vivido no corpo físico enquanto adolescentes até 14 anos.
Vivemos intensamente a influência dos ritmos cósmicos, que na verdade, buscam conectar-nos e alinhar-nos com nossa real intenção pré-natal.
Temos então o 30o ano, que coincide com a passagem das forças de Saturno e nos cobra estrutura, bases, pilares, e no corpo, corresponde aos nossos ossos, o que há de mais duro no organismo humano.
Temos, logo após, o 31 ½ ano, que corresponde à metade do 63o ano de vida, marca final das atuações planetárias e zodiacais. Depois dessa idade, ficamos mais livres.
E para completar, o 33o ano, que pontua o máximo de encarnação do homem na Terra, e ano da morte de Cristo. Sentimos o sofrimento da densidade, do espírito aprisionado na matéria, da via crucis.
Em verdade, a vivência desse período é sentida como uma morte e, realmente, para podermos nos individualizar e tornarmo-nos autônomos, precisam morrer valores que não mais correspondam ao “EU” verdadeiro, para que o ego dê lugar à esta individualidade, esteja a seu serviço, evolua, se integre a ela.
O sentimento de ressurreição ocorre quando, passando pelas provações, percebemo-nos mais inteiros e vivendo de acordo com um código de leis mais próprio, uma renovação moral a partir de uma maior interiorização, uma libertação do velho e disposição para o novo.

Portanto, concretamente nesta fase podemos estar:

-tendo crises no casamento, fazendo separações ou novas uniões.

-tendo rupturas no trabalho ou vendo-o sob novas perspectivas

-buscando o isolamento

-trocando o círculo da amizades
Texto elaborado a partir das palestras de Gudrun Burkhard

Seminários Biográficos – Artemísia

Sexto Setênio – 35 a 42 anos


· RELAÇÃO COM A ESSÊNCIA – 
NO MUNDO / NO OUTRO / EM SÍ
· MAIS CAPACIDADE DE JULGAMENTO
· DESGASTE FÍSICO X MATURIDADE PSÍQUICA
· CONQUISTA DO MUNDO MATERIAL
· O DESAFIO É ENCONTRAR VALORES ESPIRITUAIS

Sétimo Setênio – 42 a 49 anos

Como um novo recomeço,a entrada nesta fase traz a vivência interna de que algo novo necessariamente há de vir .
Percebe-se que, como está, não dá para ficar ou continuar, e que a vida dá sinais de grande mudanças, as pessoas sentem algo de novo em si.

MAGNIFICAT- Fernando Pessoa

Quando é que passará esta noite interna, o universo,
E eu, a minha alma, terei o meu dia?
Quando é que despertarei de estar acordado?
Não sei. O sol brilha alto,
Impossível de fitar.

Oração de Nietzsche: Ao Deus desconhecido

Muitos só conhecem de Nitzsche a frase “Deus está morto”. Não se trata do Deus vivo que é imortal. Mas do Deus da metafísica, das representações religiosas e culturais, feitas apenas para acalmar as pessoas e impedir que se confrontem com os desafios da condição humana. Esse Deus é somente uma representação e uma imagem. É bom que morra para liberar o Deus vivo. Mas não devemos confundir imagem de Deus com Deus como realidade essencial. Nietzsche estudou teologia. Eu pude dar uma palestra na Universidade de Basel na sala em que ele dava aulas, quando fui professor visitante em 1998 lá. Essa oração que aqui se publica é desconhecida por muitos, até por estudiosos do filósofo. Por isso no final indico as fontes em alemão de onde fiz a tradução. No original, com rimas, é de grande beleza. Leonardo Boff

Ferramentas para a Educação

A ferramenta mais importante e que devemos conquistar é a intuição. A intuição se desenvolve através da imaginação, “através de uma imaginação de imagens vivas” Rudolf Steiner.
Devemos investir tempo desenvolvendo a imaginação.

Condições para a Disciplina Espiritual

Muitas pessoas acreditam que seria preciso procurar em determinados lugares, os mestres do saber superior para deles se obterem esclarecimentos. Aquele que aspirar seriamente a esse saber superior, não poupará nenhum esforço na busca de um iniciado, mas cada um pode também estar certo de que a iniciação o encontrará infalivelmente, desde que haja uma séria e digna aspiração ao conhecimento.